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Burger King tem prejuízo de R$ 97,3 milhões no 4º trimestre

25 fev 2021, 20:20 - atualizado em 25 fev 2021, 20:20
Burger King BKBR3
Ao fim do trimestre, a companhia somava 905 restaurantes, sendo 861 da marca Burger King e 44 da marca Popeyes (Imagem: Facebook/Burger King Brasil)

O Burger King Brasil (BKBR3) teve prejuízo líquido de R$ 97,3 milhões no quarto trimestre do ano passado, de acordo com o relatório divulgado pela companhia nesta quinta-feira (25). No mesmo período de 2019, a rede de restaurantes reportou lucro de R$ 41,3 milhões.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado teve queda de 57,9% no comparativo anual, totalizando R$ 72,1 milhões. De acordo com o Burger King, o resultado se deve à desalavancagem operacional gerada pelo indicador SSS (Vendas Mesmas Lojas) negativo no período. Soma-se a isso o crescimento das vendas na modalidade delivery, o que levou à compressão das margens.

A receita líquida da empresa recuou 3,7% e totalizou R$ 774 milhões.

As despesas gerais e administrativas, excluindo depreciação e amortização, atingiram 7,6% da receita no trimestre, aumento de 360 pontos-base em relação aos últimos três meses de 2019.

“Com a recuperação dos indicadores operacionais no quarto trimestre e à proximidade de 2021, a companhia optou por antecipar alguns movimentos importantes em relação à sua estrutura de tecnologia, contando inclusive com serviços prestados de consultoria e desenvolvimento de softwares que nos ajudarão no decorrer do próximo ano”, explicou o Burger King.

Houve ainda impactos one off de R$ 6 milhões no resultado e efeito não recorrente da baixa de ativos relacionados aos fechamentos de restaurantes que totalizaram aproximadamente R$ 12 milhões.

Ao fim do trimestre, a companhia somava 905 restaurantes, sendo 861 da marca Burger King e 44 da marca Popeyes. Houve abertura líquida de cinco lojas (13 aberturas e 8 fechamentos).

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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