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C&A: forte desempenho dos canais digitais aliviará pressão no curto prazo

19 mar 2021, 18:57 - atualizado em 19 mar 2021, 18:57
Os analistas mantiveram a recomendação de compra para a ação da C&A (Imagem: Money Times)

A XP Investimentos e o Inter Research apresentaram visões diferentes sobre os resultados da C&A (CEAB3), mas em um ponto concordaram: os canais digitais foram mais uma vez o destaque do trimestre.

O desempenho no e-commerce seguiu forte no quarto trimestre de 2020. O volume bruto de mercadorias (GMV, na sigla em inglês) registrou salto de 278% em relação ao mesmo intervalo de 2019, totalizando R$ 205 milhões.

Com isso, a receita líquida online da companhia cresceu 279% no comparativo anual, para R$ 157,3 milhões. O resultado sustentou a receita líquida consolidada, que ficou em R$ 1,7 bilhão no trimestre (+0,3% ano a ano).

Mesmo com um curto prazo pressionado devido ao aumento de casos de Covid-19 e às incertezas quanto à velocidade da campanha de vacinação, a XP manteve a recomendação de compra e o preço-alvo de R$ 18 ao fim de 2021 para o papel da C&A. De acordo com a corretora, a combinação de iniciativas digitais e multicanais, estratégia ativa de marketing e coleções inovadoras ajudarão a mitigar o impacto negativo no período.

“Além disso, vemos o setor de vestuário como um dos principais beneficiários da recuperação econômica e da retomada da normalidade”, complementou.

O Inter Research, cujas estimativas para os resultados da C&A não foram batidas, também seguiu com sua recomendação de compra. O preço-alvo por ação indicado é de R$ 17.

“As perspectivas para 2021 ainda compreendem incertezas decorrentes da evolução do cronograma de vacinação, mas esperamos que a transformação digital acelerada nos últimos meses, juntamente com a reabertura das lojas físicas sejam capazes de gerar valor para a companhia no longo prazo”, disse a instituição.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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