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Caixa Seguridade (CXSE3): Exposição a banco estatal é oportunidade, não ameaça, defende BofA

15 abr 2023, 9:00 - atualizado em 20 abr 2023, 16:05
Caixa Econômica Federal
Caixa Seguridade: BofA defende que uma exposição maior ao setor público é uma oportunidade, não uma ameaça (Imagem: Divulgação/Caixa Seguridade)

A Caixa Seguridade (CXSE3) é um dos poucos casos em que o crescimento dos resultados é impulsionado por uma presença mais ativa do setor público, destaca o Bank of America (BofA), que elevou a recomendação do papel para “compra”.

O BofA defende que uma exposição maior ao setor público é uma oportunidade, não uma ameaça. Na avaliação do banco americano, a Caixa Seguridade deve se beneficiar da originação de crédito maior de seu banco controlador, a Caixa Econômica Federal, levando a resultados financeiros melhores.

“Acreditamos que a Caixa Econômica Federal deve ser um credor mais ativo em 2023, levando a um crescimento de prêmios em bancassurance de 10% em 2023, de 2% em 2022″, diz.

De acordo com o BofA, a Caixa Seguridade deve concluir a renovação de seu portfólio de investimento com taxa fixa ao longo do primeiro trimestre de 2023, o que deve gerar retornos superiores à taxa Selic se houver cortes a partir da segunda metade do ano.

“Esperamos que os resultados financeiros representem 21% do lucro líquido em 2023, crescimento em relação aos 14% em 2022”, completa.

O BofA elevou as estimativas de lucro líquido em 6% e 8% em 2023 e 2024, sugerindo um crescimento de 25% em 2023. A projeção de lucro por ação (LPA) do banco está 7% acima do consenso da Bloomberg.

Desconto da ação

Atualmente a 8,2 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2023, a Caixa Seguridade (CXSE3) está com um desconto de 15% para a BB Seguridade (BBSE3), segundo o BofA.

Na avaliação do banco, o desconto deveria ser menor, até porque ambas as seguradoras devem entregar crescimento similar nos resultados.

“Nosso preço-alvo [R$ 11,50] sugere que a Caixa Seguridade deve ser negociada a um desconto de 10%”, afirma. O desconto ainda reflete uma menor liquidez e padrões de governança mais fracas do acionista controlador.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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