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Camil: lucro líquido dispara 245% e chega a R$ 138 milhões no segundo trimestre

08 out 2020, 20:51 - atualizado em 07 jan 2021, 21:03
camil
A receita líquida acompanhou o ritmo de crescimento e saltou 56,3%, para R$ 1,9 bilhão, impulsionada pelo crescimento de vendas de grãos (Imagem: Facebook/Camil)

O lucro líquido da Camil (CAML3) disparou 245% no segundo trimestre de 2020, indo a R$ 138 milhões, ante R$ 40 milhões do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (8).

De acordo com a empresa, a alta foi puxada pela melhor rentabilidade no período.

A receita líquida acompanhou o ritmo de expansão e saltou 56,3%, para R$ 1,9 bilhão, impulsionada pelo crescimento de vendas de grãos, açúcar e pescados, informou a Camil. A alta de 69% nas receitas do segmento alimentício internacional também ajudou a elevar o número.

O Ebitda, que mede o resultado operacional, atingiu R$ 207,5 milhões, aumento de 133,8%. A margem Ebitda foi de 10,8%, alta de 3,6 pontos percentuais.

“Destacamos uma melhor rentabilidade no período, fruto da gradual retomada da capacidade de repasse de preços de grãos e pescados no Brasil, contínua melhoria em rentabilidade no internacional e diluição de custos”, informou.

Arroz
O preço médio de mercado da matéria-prima atingiu R$ 67,13 por saca, aumento de 54% (Imagem: REUTERS/Pilar Olivares)

Arroz

O arroz, cujo o preço disparou nos últimos meses, atingiu um volume de 217,2 mil toneladas, alta de 14%, influenciado pelo crescimento de vendas, com a elevação contínua nos volumes para atender a alta demanda do consumo em casa em meio à pandemia da Covid-19.

O preço médio de mercado da matéria-prima atingiu R$ 67,13 por saca, aumento de 54%.

“Destacamos a subida de preços de arroz no mercado interno no Brasil principalmente, em função da desvalorização cambial que impulsionou as exportações de arroz do Brasil no primeiro semestre do ano e, consequentemente, a subida de preços do mercado interno”, disse.

Veja o comunicado:

 

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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