Tecnologia

Carteiras digitais são resposta para escassez global de chips semicondutores

12 jan 2022, 16:40 - atualizado em 12 jan 2022, 16:40
Carteira digital
Carteiras digitais são nova aposta dos bancos diante de escassez da chips (Imagem: Unsplash/@naipo_de)

A crise na fabricação de chips semicondutores, que se iniciou em 2020 com a Covid-19, se estendeu por mais tempo que o esperado e agora passa a afetar diretamente o mercado financeiro, uma vez que cartões de crédito e débito utilizam o material em sua fabricação.

Sem previsão de recuperação, a falta de semicondutores obrigou bancos e demais instituições financeiras a encontrarem outras maneiras de efetivarem transações presenciais. Uma das soluções encontradas foi acelerar a tokenização dos pagamentos.

O sistema de tokens funciona a partir da geração de uma sequência aleatória de 16 caracteres que permite a realização de compras, pagamentos e transações sem a necessidade de um cartão físico e garantindo a confidencialidade dos dados do usuário.

A alternativa é uma boa oportunidade para bancos e fintechs passarem a oferecer suas próprias carteiras digitais. No Brasil, esse mercado é dominado por empresas como Google, Apple e Samsung Pay – que concentram os dados de transações dos usuários e os permitem fazer compras e pagamentos online de forma independente.

Com o uso dessa tecnologia, os bancos passam a reduzir custos e tarifas relacionadas à produção e envio de cartões físicos, e podem reestabelecer um relacionamento mais próximo com o cliente enquanto a cadeia de suprimentos de chips não se reestabelece.

Estagiário
Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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Estudante de jornalismo na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Foi tradutor no Programa de Voluntários Internacionais da ONU durante dois anos. Na universidade, desenvolve pesquisas em Linguagem e História do Pensamento Social Brasileiro. Escreve sobre tecnologia, ciência, conflitos e assuntos internacionais.
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