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Chiliz (CHZ), dona da Socios.com, lança plataforma de entretenimento cripto

31 mar 2022, 14:07 - atualizado em 31 mar 2022, 14:07
Chiliz
Chiliz Chain 2.0 deverá ser lançado ainda neste ano (Imagem: Crypto Times)

A Chiliz (CHZ), companhia por trás da plataforma de fan tokens Socios.com, anunciou o desenvolvimento de um blockchain de segunda geração que possibilitará que marcas esportivas e de entretenimento criem diversos tipos de aplicação de Web 3.0, desde tokens não fungíveis (NFTs) a apps de finanças descentralizadas (DeFi), entre outras.

Segundo o Decrypt, a startup comunicou nesta quinta-feira o lançamento da rede de testes, chamada Scoville, de seu Chiliz Chain 2.0. O lançamento da rede principal deverá acontecer ainda neste ano.

Chiliz Chain 2.0 terá uma mudança importante. A atual versão do blockchain surgiu após uma bifurcação da Ethereum, mas, com a nova versão, a empresa irá se vincular à tecnologia do BNB Chain, conhecido anteriormente como Binance Smart Chain.

Essa mudança sempre pareceu estar nos planos da Chiliz. De acordo com o diretor de estratégias da companhia, Max Rabinovitch, a expansão para um ecossistema cripto mais amplo sempre fez parte dos planos da Chiliz.

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da plataforma de fan tokens Socios.com

Com a mudança de ecossistema, a startup também espera ampliar sua atuação para além dos fan tokens da Socios.com. Rabinovitch afirmou que a plataforma foi o primeiro produto da Chiliz e que essa comprovou o interesse e a utilidade desse setor.

Agora, os planos da startup “subiram de nível”, com o desenvolvimento de uma plataforma para que empresas esportivas e de entretenimento possam usar para criar seus próprios produtos.

Segundo o diretor de tecnologia da Chiliz, Thibault Pelletier, a Socios.com adquiriu quase 1,5 milhão de carteiras em sua plataforma de fan tokens até agora.

Esse tipo de token é uma forma dos times se conectarem com fãs e apoiadores, pois oferecem benefícios e experiências exclusivas aos detentores.

Embora não sejam tão conhecidos como outros segmentos do mercado cripto, os fan tokens já movimentam bilhões de dólares em volume de transações por mês. Dados do site CryptoSlam indicam que US$ 3,3 bilhões em fan tokens foram negociados nos últimos 30 dias.

O que será Chiliz Chain 2.0?

Segundo o Decrypt, em Chiliz Chain 2.0, companhias poderão usar a plataforma para a criação de colecionáveis em NFTs, lançamento de games play-to-earn, ou até mesmo para o lançamento de fan tokens independentes da Socios.com.

Além disso, poderão ser criadas aplicações DeFi, programas de fidelidade, entre outros.

Todas as aplicações criadas em Chiliz Chain 2.0 serão desenvolvidas em torno do token CHZ, do qual será feita a migração para o novo blockchain.

No novo blockchain de Chiliz, CHZ poderá impulsionar outras aplicações de esportes e entretenimento, além de incentivar os detentores com o staking do token na rede de protocolo “proof-of-stake authority” (PoSA).

No entanto, a Chiliz Chain 2.0 não será aberta a todos os criadores. A plataforma terá um processo de listagem de marcas e detentores de propriedade intelectual, os quais poderão ter o acesso aprovado.

Segundo Pelletier, esse processo será implementado para garantir que os criadores foram verificados e são confiáveis, para não haver nenhuma tokenização ligada a esquemas ilegais.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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