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Com M4U e Tiaxa, Bemobi passa a deter “poderoso leque” de soluções em microfinanças

16 ago 2021, 16:20 - atualizado em 16 ago 2021, 16:24
Bemobi
O BTG Pactual enxerga um “fit estratégico incrível” da Bemobi com a M4U e a Tiaxa (Imagem: Reprodução/Bemobi)

A Bemobi (BMOB3) acelerou o ritmo da sua agenda de M&A (fusões e aquisições) nos últimos dias. Pouco tempo após anunciar a aquisição da Multidisplay (M4U), subsidiária da Cielo (CIEL3), a companhia divulgou uma nota ao mercado comunicando a compra do grupo chileno Tiaxa.

Os analistas foram claros ao compartilhar suas opiniões: as duas aquisições são transformacionais para a Bemobi. Segundo a XP Investimentos, a aquisição da M4U, além do crescimento inorgânico, vai agregar sinergia de receita à companhia, acelerando o crescimento orgânico no segmento de microfinanças.

“Apesar do overlap de canais existentes com a M4U, a companhia adquirida agregará novas capacidades, como a parte de processamento e filtros antifraude aumentando a robustez das ofertas da companhia para alavancar sua penetração no segmento de microfinanças no Brasil e principalmente internacionalmente”, comentou a corretora.

O BTG Pactual (BPAC11) enxerga um “fit estratégico incrível” da Bemobi com a M4U e a Tiaxa.

“M4U é gigante no mundo de top ups, processando R$ 6 bilhões em recargas no último ano. A Bemobi acaba de colocar as mãos em um poderoso leque de soluções de microfinanças, com inteligência e expertise únicos, para construir a melhor e mais robusta oferta do segmento”, disse o banco. Para os analistas, a aquisição também oferece à Bemobi a musculatura necessária para construir novo projetos e acelerar os já existentes.

A integração dos ativos pode ser desafiadora, mas o BTG acredita na qualidade da gestão.

“Acreditamos que a empresa possui um time de ponta que conhece muito bem os ativos que compraram e vão destravar um grande valor com eles”, defendeu.

Promessa cumprida

O BTG destacou que a Bemobi, com apenas seis meses de negociação na B3 (B3SA3), entregou quase tudo que prometeu de M&A para três anos – e gastando metade do dinheiro levantado na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês).

“Há uma semana atrás, a Bemobi era uma empresa de R$ 260 milhões de receita. Em um piscar de olhos, se tornou uma empresa de R$ 520 milhões de receita, pagando múltiplos acretivos e, o mais importante, trazendo um know how complementar e único, além de novos relacionamentos com operadoras”, afirmou o banco.

O BTG tem preço-alvo de R$ 30 para a ação da Bemobi, o que implica um potencial de 35,2% em relação à cotação do fechamento de sexta-feira, de R$ 22,18.

A XP manteve a recomendação de compra e preço-alvo também de R$ 30 para o papel.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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