Com respiro do financeiro, commodities sobem por mínimas (café) e arriscando no clima (soja)

Os ventos estão positivos para as commodities agrícolas nesta segunda-feira (18) nos mercados futuros de Chicago e Nova York.

Os derivativos tentam reunir forças, como os ativos financeiros e o petróleo procuram respirar sem que todos os temores que abalaram os últimos dias tenham dissipado, como o risco de recessão generalizada. As bolsas asiáticas fecharam em alta (apesar da covid crescendo na China), bolsas europeias também avançam, o dólar index cai, os futuros de ações estão positivos e o barril do Brent sobe 1,69%, a US$ 102.

Wall Street vai abrir com a temporada de balanços e ainda é uma incógnita se o Federal Reserve (Fed) amenizará ou acelerará as taxas de juros na próxima reunião.

Nesse cenário, as commodities estão entre desvalorizações muito expressivas, que fazem os fundos arriscarem na compra sobre bagatelas, e em alguns fundamentos que mostrem problemas de oferta,

No primeiro caso, há o café, depois de descer para mínimas de 9 meses, às 8h35 (Brasília) busca elevação de 3,20%, a 206 centavos de dólar por libra-peso no vencimento de setembro, em Nova York.

A commodity, porém, não sai do risco de os preços voltarem a ser pressionados. A recessão mundial, se confirmada, é fator limitante de alta, assim como a ausência de risco de geadas no Brasil.

No segundo caso, há a soja. O grão veio de muita oscilação na semana anterior e ainda sofre com a demanda chinesa reprimida, mas os investidores estão arriscando puxá-lo ante os dados climáticos nos Estados Unidos, embora o potencial extensão da seca e calor não seja totalmente segura para os próximos dias.

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Os contratos de agosto e setembro avançam, respectivamente, de 1,50% a 1,70%, em US$ 14,87 e US$ 13,85, em Chicago.

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