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Como fundos imobiliários se comportaram na ‘Super Quarta’, antes do Copom?

03 maio 2023, 18:06 - atualizado em 03 maio 2023, 18:08
Fundos imobiliários
Índice de fundos imobiliários engata quinta alta consecutiva antes do Copom decidir se segue com Selic alta (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 exibiu alta firme no pregão desta quarta-feira (03), de ‘Super Quarta’, e fechou com ganhos de 0,15% (após ajustes), aos 2.864 pontos, mantendo-se no maior nível desde dezembro.

O volume negociado passou R$ 223 milhões, ficando acima da média observada nos últimos pregões, antes da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que deverá manter a taxa Selic em 13,75% mais uma vez.



O head de real estate da VBI Real Estate, Ricardo Vieira, avalia que o mercado já precifica um corte da Selic. Porém, não hoje, mas na próxima reunião, em junho.

“O mercado tem precificado isso nos ativos de risco, inclusive, nos fundos imobiliários. Investidores tendem a migrar para investimentos como FIIs. Com isso, esperamos uma valorização deles à medida que os juros caiam”, diz.

Além disso, no meio da tarde, saiu a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) que, conforme amplamente esperado, elevou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual (p.p.), para a maior taxa de juros em 16 anos, no intervalo entre 5,00% e 5,25%.

Contudo, o presidente da autoridade monetária, Jerome Powell, não confirmou e também não negou se o ciclo de elevação de juros foi encerrado na reunião deste mês.

Fundos imobiliários de destaque

Entre os fundos imobiliários listados no índice, o Vinci Logística (VILG11) encerrou com a maior alta do dia, de 3,92%. Na sexta-feira (28 de abril), o FII anunciou o pagamento de dividendos, de R$ 0,67 por cota, aos investidores posicionados na mesma data. O provento será pago em 15 de maio.

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Em contrapartida, o Hectare CE (HCTR11) registrou a maior queda, de 5,84%, interrompendo a sequência de quatro pregões seguidos de valorização.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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