Copa do Mundo

Copa do Mundo no Catar: A dois dias da estreia, país-sede acumula polêmicas; entenda

18 nov 2022, 12:26 - atualizado em 18 nov 2022, 12:26
Copa do Mundo Catar 2022
Proibição das cervejas, violação de direitos humanos e invasão de privacidade são algumas das polêmicas da Copa do Mundo do Catar (Imagem: REUTERS/Hamad I Mohammed)

Faltam dois dias para começar a Copa do Mundo 2022, que acontece no Catar este ano, a partir de domingo (20).

O país-sede do mundial neste ano tem acumulado polêmicas envolvendo a proibição do consumo de álcool e a criminalização da homossexualidade no país. Nesta sexta-feira (18), essas questões foram palcos de embates entre a Fifa e o governo do Catar.

Confira a lista de escândalos envolvendo o país cede:

Álcool proibido

A organizadora da Copa do Mundo anunciou que será proibido o consumo de cervejas nos estádios, após debates com as autoridades do país.

Ainda haverá bebidas alcóolicas disponíveis para ser consumidas no Fan Festival, onde meio litro de cerveja será vendido por R$ 76.

Embates artísticos

Os shows que serão realizados durante o evento também foram alvo de polêmicas no meio artístico, com críticas à violações de direitos humanos no país.

As redes foram palco de embates entre artistas que anunciaram shows durante a Copa do Mundo no Catar e fãs e outros artistas que recusaram propostas para se apresentarem no Catar.

Violação de direitos na Copa

A opção pelo Catar como o país-sede da Copa do Mundo é criticada por ser um país que viola os direitos humanos de mulheres e LGBT+.

A ONG Human Rights Watch acusou o país de prender arbitrariamente e maltratar pessoas LGBT+ no país.

O país discrimina os direitos das mulheres e LGBT+, segundo a organização. A homossexualidade é crime no Catar.

Outra denúncia contra o país é o tratamento dos trabalhadores imigrantes que trabalharam nas obras da Copa do Mundo.

Segundo um levantamento do jornal The Guardian, mais de seis mil trabalhadores nepaleses, bengalis, cingaleses, pakis e indianos morreram desde 2011 trabalhando nas obras do Catar.

Invasão de privacidade

Algumas autoridades europeias alertaram seus cidadãos sobre riscos de invasão de privacidade após baixarem os aplicativos oficiais da Copa do Mundo.

Os alertas citam perigo de rastreamento e vigilância contra os usuários do software. Segundo a Comissão Federal de Proteção de Dados e Liberdade de Informação da Alemanha, os aplicativos usam medidas de rastreamento muito além do que é citado em seus termos de uso.

O Ehteraz é um aplicativo do governo do Catar, obrigatório para quem precisar de atendimento médico no país, com cadastro e rastreamento de contatos para controle da Covid-19. O sistema também coleta mais dados do que descreve oficialmente.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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