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Copel: venda da Copel Telecom por R$ 2,4 bi é positiva, mas faltam catalisadores para ação

10 nov 2020, 15:39 - atualizado em 10 nov 2020, 15:39
Cabos-Telecomunicações
A Copel Telecom foi vendida por quase R$ 2,4 bilhões para o fundo de investimentos Bordeaux (Imagem: YouTube/Copel Telecom)

A Copel (CPLE6) conseguiu vender, em leilão realizado na B3 (B3SA3), sua unidade de telecomunicações pelo montante total de quase R$ 2,4 bilhões – uma transação considerada bastante positiva pelos analistas do Safra e da Ágora Investimentos, visto que o preço mínimo para o ativo era de R$ 1,4 bilhão.

“Em um leilão muito aguardado, a Copel vendeu seu ativo de telecomunicações […] por um prêmio surpreendente de 71% acima do preço mínimo”, afirmaram os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França, da Ágora.

O leilão foi bastante disputado. No fim, quem levou a Copel Telecom foi o fundo de investimentos Bordeaux.

Falta de catalisadores

Apesar da venda bem sucedida da Copel Telecom, a Ágora decidiu elevar o preço-alvo da ação, de R$ 77 para R$ 82, mas manteve a recomendação neutra por não enxergar “catalisadores claros” no curto prazo além das ações tomadas pela administração nos últimos anos.

O Safra também reforçou sua recomendação neutra, com preço-alvo de R$ 67.

“Vemos melhores retornos para outras companhias no setor”, explicou Daniel Travitzky, em relatório divulgado na segunda-feira.

O analista listou possíveis cenários para o dinheiro obtido com o desinvestimento da Copel Telecom.

“Os fundos arrecadados podem ser investidos em ativos de distribuição dentro da área de concessão da Copel (majoritariamente no estado do Paraná), aquisições brownfield do segmento de geração de energia renovável em regiões onde a Copel já opera (como Rio Grande do Norte) e aquisições de linhas de transmissão no leilão de dezembro, ou revertidos em distribuição de dividendos“, comentou.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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