CryptoTimes

Corretora que iria deixar os EUA devido a ‘regulação agressiva’ vai à falência; os planos mudaram

09 maio 2023, 11:48 - atualizado em 09 maio 2023, 11:48
Bittrex
A empresa disse que tinha ativos e passivos estimados entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão, e mais de 100.000 credores em um processo judicial (Imagem: Bittrex/Twitter)

A corretora cripto Bittrex Inc. entrou com pedido de recuperação judicial, conhecido nos Estados Unidos como “Capítulo 11”. A solicitação ocorreu no tribunal regional de Delaware nesta segunda-feira (8), conforme noticiou o The Block.

O pedido da corretora aconteceu menos de um mês depois que o órgão regulador de valores mobiliários nos EUA, a SEC (Securities and Exchange Comission) – ou a ‘CVM americana’, como é chamada – acusou a empresa de atuar como corretora não registrada. 

A empresa disse que tinha ativos e passivos estimados entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão. Além disso, possui mais de 100 mil credores em um processo judicial.

Duas outras entidades, Bittrex Malta Ltd. e Bittrex Malta Holdings Ltd., também entraram com pedido de proteção contra falência no Tribunal de Falências dos EUA para o Distrito de Delaware. 

A Bittrex havia dito anteriormente que deixaria os EUA, culpando o ambiente regulatório do país. A corretora chegou a publicar carta aberta na qual dizia estar desapontada com o órgão regulador e com o Gary Gensler, presidente da SEC.

Conforme mostram dados do The Block, a Bittrex já foi uma das maiores corretoras dos EUA. A empresa chegou a ter uma participação de mercado de quase 23% no suporte ao dólar no início de 2018. Porém, essa fatia caiu para menos de 1% em 2021.

Desde então, não se recuperou. Um porta-voz da empresa disse ao The Block que o pedido de falência nos Estados Unidos não vai afetar clientes da Bittrex Global.

“Este anúncio não afeta a Bittrex Global, que continuará operando normalmente para seus clientes fora dos EUA Para os clientes que não retiraram seus fundos da plataforma antes do fim de abril, os fundos permanecem seguros e a principal prioridade é garantir que os clientes sejam seguros”.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.