Commodities

Derivativos agro também despencam com temor do coronavírus cortar demanda

27 jan 2020, 9:16 - atualizado em 27 jan 2020, 9:45
Soja
Produto do agronegócio com maior peso nas compras mundiais da China, a soja sente mais impacto pelo temos de queda na economia (Imagem: REUTERS/Vincent Mundy)

Todos os derivativos do agronegócio estão em queda livre nas bolsas desde a abertura dos negócios nesta segunda (27). Seguem os mercados financeiros e o petróleo, alarmados com a sequência de alastramento do coronavírus a partir da China. O temor de desaceleração econômica veio somar-se a fundamentos de baixa.

A soja é a que mais sente o baque, com perdas de mais de 12 pontos em todos os vencimentos. Todos caem abaixo do US$ 9/bushel, ao redor das 9h15 (Brasília).

Os mercados estavam pressionando pela pouca disposição da China em comprar maiores volumes dos Estados Unidos, antes que Washington não removesse mais tarifas das importações daquele mercado.

Agora, com boas chances de o gigante asiático ter sua economia freada, o cenário ficou mais incômodo para os preços.

A aversão ao risco também atinge commodities que possuem muito menor peso nas compras feitas pela Ásia.

Milho perde em torno de 6,5 pontos, trigo igualmente mais de 12 pontos e o café em torno dos 1,75% centavos de dólar por libra-peso. O açúcar recua mais de 1,40% c/lp.

As carnes deverão sentir recuo nas compras, caso a situação saia de controle, apesar de Pequim ter proibido o consumo de carnes de animais exóticos.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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