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Desenvolvedor famoso que aconselha Fantom afirma que fluxo de caixa em rede é positivo; “DeFi salvou a rede”

28 nov 2022, 14:50 - atualizado em 28 nov 2022, 14:50
Andre Cronje Fantom Foundation
O desenvolvedor diz que a receita da rede vem de validadores, delegadores, taxas e receitas DeFi (Imagem: Andre Cronje/Youtube)

André Cronje, desenvolvedor que atualmente está trabalhando no blockchain da Fantom (FTM), publicou uma atualização nesta segunda-feira (28) em seu blog onde afirma que o fluxo de caixa é positivo, e as finanças descentralizadas (DeFi) salvaram a rede.

Conforme Cronje, a rede blockchain gera mais de US$ 10 milhões de receita anualmente. “Estamos com fluxo de caixa positivo. Ainda estamos escalando”, afirma.

Apesar de bem reconhecido no mercado cripto, as provas Onchain não foram mostradas pelo desenvolvedor.

Na publicação, através do seu blog no Medium, Cronje contextualiza a história da rede e atualiza os números atuais. Conforme ele, até novembro de 2022, o caixa da rede conta com mais de 450.000.000 FTM, onde a disposição seria desta forma:

  • Cerca de US$ 100.000.000 em stablecoins, 
  • US$ 100.000.000 em criptoativos,
  • US$ 50.000.000 em ativos não cripto.
  • Taxa de queima de salário $ 7.000.000 / ano.

“Temos cerca de 30 anos restantes de caixa (sem ter que tocar no FTM)”, afirma.

O desenvolvedor diz que a receita da rede vem de validadores, delegadores, taxas e receitas DeFi.

Cronje diz que são 9 validadores, para um staking total de 60.708.615 FTM. “Isso nos rende ~ 4.182.823,5735 FTM / ano.”

Já no que tange os delegadores, ele diz que são delegados 60.000.000 FTM para validadores Fantom. “Isso nos rende ~ 4.100.000 FTM / ano.”

Conforme diz, o ecossistema Fantom ganha 10% de todas as taxas de transação, com uma taxa de transação média diária de 30.000 FTM, isso rende, conforme o desenvolvedor, mais de 1.000.000 / ano. A taxa média por transação é inferior a US$ 0,005.

Por último, em receita de Defi, Cronje diz que a Fantom ganha cerca de US$ 5.980.000 de várias estratégias de defi nos ecossistemas Fantom e Ethereum.

O desenvolvedor conclui sua contabilidade afirmando que a Fantom ganha atualmente mais de  US$ 10.000.000 ano, excluindo quaisquer ganhos de capital.

Conclusões de Cronje

Ao final da postagem, André Cronje afirma que as empresas de blockchain não geram receita normalmente, nem tem este objetivo.

“Ser validador não faz parte da fundação, fazemos isso para apoiar a rede em que acreditamos, e por isso ganhamos honorários. No entanto, isso não faz parte do core business, que é construir o L1 mais escalável e robusto”, diz.

Conforme diz, a receita da rede é algo exclusivo do blockchain, mas essas taxas não são planejadas para a fundação da rede, “elas se tornarão receita da plataforma para o lançamento de dapps no Fantom.”

O gerenciamento descentralizado de finanças e tesouraria, “embora historicamente tenha se mostrado muito bem-sucedido para a Fantom”, não é o principal negócio da Fantom, diz Cronje.

“Se o defi não existisse, provavelmente não estaríamos operacionais hoje. Acredito que o mesmo seja verdade para muitas empresas por aí”, finaliza.

Cronje também diz que a Fantom está comprando seus tokens nativos, e não vendendo. Além disso, foi dito no Blog sobre diversas oportunidades de negócios que foram recusadas por estratégia, como uma corretora de NFTs que, segundo ele, ofereceu US$ 100.000.000 para ser implantada na rede. “Nós passamos”, diz.

“Não tente competir com concorrentes por ‘integrações’, ‘listagens’, ‘parcerias’. Ao contrário da maioria de nossos concorrentes, a fundação possui uma quantidade relativamente pequena de FTM”, diz.

Ele afirma que os blockchains de primeiras camadas mais comparáveis ​​com a Fanom possuem entre 50% e 80% de seu fornecimento dos próprios tokens.

No caso da Fantom, Cronje diz que no lançamento, a rede possuia menos de 3%, hoje temos mais de 14%. “Preferimos comprar nosso token, não ‘vendemos’ nossos tokens por ‘parcerias’”, diz.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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