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Diluição de atuais acionistas da Gol será de até 9,9% com incorporação da Smiles

08 dez 2020, 18:21 - atualizado em 08 dez 2020, 18:21
Avião da Gol GOLL4
Mais gente a bordo: acionistas da Smiles receberão ações preferenciais da Gol (Imagem: Facebook/Divulgação/Gol)

Os atuais acionistas da Gol (GOLL4) também serão afetados pelos planos da companhia de incorporar a Smiles (SMLS3), responsável pela gestão de seu programa de fidelidade. O cálculo da cúpula da Gol é que a diluição de seus atuais acionistas fique entre 2,9% e 9,9%.

A informação foi dada pelo vice-presidente financeiro e de relações com investidores da Gol, Richard Lark Jr., a analistas e jornalistas, durante teleconferência realizada nesta terça-feira (8) para explicar a operação.

A faixa de estimativas é ampla, porque reflete as opções propostas aos acionistas da Smiles. O ponto de partida é que cada ação da empresa de milhagem poderá ser trocada por 0,825 ação preferencial da aérea, ou por R$ 22,32 em dinheiro.

A Gol, contudo, estabeleceu uma condição: nenhuma opção poderá representar mais de 80% do que o participante tem direito. Na prática, portanto, os acionistas da Smiles poderão optar por um máximo de 80% em dinheiro e 20% em ações da Gol, ou vice-versa.

Se todos os envolvidos optarem por receber o máximo de dinheiro e o mínimo de ações, a diluição dos atuais acionistas da Gol será de apenas 2,9%. Mas, se ocorrer o contrário, os atuais acionistas sofrerão uma diluição de 9,9%.

O xis da questão

Lark e o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, evitaram fornecer uma estimativa de quanto a Gol desembolsará, referente à parte em dinheiro envolvida na incorporação. Os executivos afirmaram, ainda, que aguardam a aprovação dos acionistas da Smiles e a manifestação de como desejam receber sua fatia, para poder traçar um cenário mais claro.

Segundo o cronograma proposta pela Gol, a assembleia geral de acionistas da Smiles seria realizada em 18 de fevereiro. Já a liquidação da operação ocorreria em 19 de abril.

Veja a apresentação da Gol na teleconferência com analistas.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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