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Dividendos para receber e preços da Shein no Brasil; confira os destaques desta segunda (5)

05 jun 2023, 7:34 - atualizado em 05 jun 2023, 7:34
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O calendário de dividendos e JCP e os valores dos produtos da Shein com produção no Brasil (Imagem: Pixabay/Olichel) 

O prazo para receber dividendos e o pagamento de proventos de três empresas e o debate em torno dos preços da Shein com produção no Brasil são alguns dos destaques corporativos do dia.

Três empresas pagam dividendos a seus acionistas nesta semana: Vulcabras (VULC3), Grendene (GRND3) e Equatorial (EQTL3). Juntas, elas distribuem R$ 490 milhões em proventos.

Já a Emae (EMAE4) tem “data com” para juros sobre capital próprio (JCP) prevista para 5 de junho. Saiba quando e como receber os dividendos.

Shein

Os valores cobrados pela Shein no Brasil ainda são caros frente ao poder de compra dos consumidores, aponta o BTG Pactual. 

De acordo com cálculos do banco, o preço de uma cesta de oito produtos ajustada à paridade do poder de compra no Brasil é 111% mais caro do que nos Estado Unidos.

Sem considerar essa paridade, os valores ainda são 1% superiores aos dos EUA. O BTG Pactual afirma que o Brasil é um dos mercados globais mais caros da plataforma de e-commerce Shein.

VITT3

Vittia (VITT3) informou na véspera que os dividendos adicionais relativos ao exercício social de 2022, no montante aproximado de R$ 13,4 milhões, correspondentes a R$ 0,09444285 por ação, serão pagos na próxima semana.

A data do pagamento está marcada para a próxima sexta-feira, 9 de junho de 2023, disse a companhia, em documento enviado ao mercado.

Terão direito aos proventos os acionistas com posição acionária na companhia em 5 de maio de 2023. Desta forma, as ações da Vittia passaram a ser negociadas “ex-proventos” no dia 8 de maio de 2023.

AMER3

Os credores da Americanas (AMER3) não abrem mão de que o trio de acionistas de referência — Jorge Paulo LemannMarcel Telles e Beto Sicupira — mantenha o controle da varejista, segundo noticiado pelo colunista dO’Globo, Lauro Jardim.

Ou seja, em meio a negociação do plano de recuperação judicial, os bancos e debenturistas da companhia não aceitarão deter mais que 49,9% da Americanas.

Atualmente, Lemann, Telles e Sicupira têm 30,12% do capital da varejista, de acordo com a companhia.

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LIGT3

A Light SESA e Light Energia, subsidiárias da Light (LIGT3), entraram com um pedido perante o Ministério de Minas e Energia (MME) para prorrogar concessões de distribuição de energia.

Em fato relevante divulgado na noite da última sexta-feira (2), a Light informou que ambas as suas empresas controladas protocolizaram requerimentos para prorrogar as concessões, dentro dos prazos contratuais.

O prazo da concessão da Light SESA se encerraria amanhã, 4 de junho de 2023. Por uma cláusula contratual, o MME terá que se manifestar sobre o requerimento até 18 meses antes da referida data.

CVCB3

A CVC (CVCB3) conseguiu aporte de R$ 75 milhões com a gestora GJP, fundo de investimento do fundador e antigo controlador da companhia Guilherme Paulus.

Em contrapartida, a empresa terá que realizar uma oferta primária de ações.

O comunicado confirma a notícia divulgada mais cedo de que a companhia estava conduzindo conversas com “potenciais investidores estratégicos” para realizar um aumento de capital.

SUZB3

A produtora de celulose de fibra curta do mundo, a Suzano (SUZB3) se tornou líder do mercado brasileiro de papéis tissue (segmento que inclui papel higiênico, lenços e papel toalha) ao assumir a operação do segmento no País da americana Kimberly-Clark. 

A aquisição de US$ 175 milhões (cerca de R$ 880 milhões) inclui uma fábrica em Mogi das Cruzes (SP), as marcas Neve e Grand Hotel e a licença para uso por tempo determinado das marcas Kleenex e Duramax.

Repórter
Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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