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Dólar cai 0,32% e Ibovespa futuro avança 0,13% nesta sexta-feira; veja o que movimenta os mercados

15 jul 2022, 9:05 - atualizado em 15 jul 2022, 9:18
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Dólar cai e Ibovespa futuro avança na abertura desta sexta (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O dólar operava em queda na abertura do pregão desta sexta-feira (14), em dia de dados sobre o varejo e a indústria nos Estados Unidos. Por volta das 9h05, a moeda norte-americana recuava 0,32%, a R$ 5,4057

A moeda à vista perde parte da valorização de quinta-feira (14), quando fechou em alta de 0,53%, a 5,4327 reais, aproximando-se das máximas de fechamento desde janeiro.

Ainda nesta manhã, o Ibovespa futuro operava em alta na abertura, divido entre os dados fracos vindos da China e a sinalização positiva em Wall Street. Às 9h05, o índice valorizava 0,13%, cotado a 97 mil pontos.

Na véspera, o índice futuro fechou o pregão no vermelho, com desvalorização de 1,83%, valendo 96.870 pontos.

Mercados hoje

A China abre o dia dos mercados financeiros com o anúncio de queda do Produto Interno Bruto (PIB) pela primeira vez desde a descoberta do coronavírus em Wuhan, em janeiro de 2020.

O PIB chinês encolheu 2,6% no segundo trimestre deste ano, em base anual, e registrou um modesto crescimento de 0,4% na comparação com os três primeiros meses de 2022, desacelerando-se fortemente ante a alta trimestral de 4,8% verificada no período anterior. Não havia consenso entre os analistas, com muitos esperando queda trimestral e outros esperando um crescimento maior.

Seja como for, os números mostram o desafio do governo chinês em cumprir a meta de expansão do PIB ao redor de 5,5% neste ano. Mas os dados de junho mostraram recuperação da atividade após os efeitos dos severos lockdowns nos meses anteriores, mostrando que a política de Covid-Zero na China também pode significar uma política de crescimento zero.

Em reação, Xangai e Hong Kong amargaram fortes perdas, enquanto Tóquio subiu. De um modo geral, os ativos de risco apresentam certa recuperação nesta manhã, à espera de dados sobre o varejo e a indústria nos Estados Unidos.

Os números são importantes para mostrar como anda o consumo no país e se há sinais de redução das pressões inflacionárias. Também merecem atenção o índice de confiança do consumidor americano e os balanços do Wells Fargo e Citigroup. Enquanto aguardam, os índices futuros das bolsas de NY estão no azul. 

Resta saber como fica o Ibovespa, que deve abrir o pregão dividido entre os dados fracos vindos da China e a sinalização positiva em Wall Street para o dia, por ora.

De qualquer forma, o presidente Jair Bolsonaro emplaca uma série de vitórias expressivas às vésperas das eleições, com a aprovação da PEC das Bondades/Kamizake e a perspectiva de deflação em julho, colocando a briga pela reeleição de volta ao páreo.

A cereja do bolo veio com a decisão da Fitch ontem de melhorar a perspectiva do rating soberano brasileiro para estável, de negativo, afirmando que as contas públicas não se deterioraram tanto, apesar do cenário desafiador da expansão fiscal no futuro pròximo. 

*Com Olivia Bulla

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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