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Dólar: Sanções à Rússia podem ruir dominância da moeda e elevar uso de cripto, diz FMI

31 mar 2022, 11:48 - atualizado em 31 mar 2022, 11:48
Dólar
Dominância do dólar poderá diminuir com sanções à Rússia, disse Gita Gopinath (Imagem: Reuters/Rodrigo Garrido)

As sanções econômicas à Rússia, devido à invasão da Ucrânia, podem ruir a dominância do dólar e elevar a adoção de moedas digitais, segundo uma oficial do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Segundo o Business Insider, embora as sanções ao governo de Vladimir Putin tenham destacado a dominância do dólar como moeda de reserva global, esse cenário também serviu de alerta para os países sobre a forte dependência em relação à moeda americana.

A vice-diretora administrativa do FMI, Gita Gopinath, afirmou que alguns países estão revisando as moedas em que são pagos em negociações internacionais.

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Em entrevista ao Financial Times, Gopinath disse que o dólar continuaria uma importante moeda mundial, mas que é certamente possível que haja fragmentação em níveis menores.

Na sequência, a vice-diretora do FMI comentou que a dominância do dólar caiu nos últimos 20 anos, e as reservas internacionais da moeda reduziram de 70% para 60%.

Duas moedas nacionais que se destacaram como moedas de negociação foram o dólar australiano e yuan chinês. De acordo com Baizu Chen, professor de finanças clínicas na University of Southern California, mais de 70 bancos centrais já contam com uma quantia de yuan como moeda de reserva.

Em entrevista ao Business Insider, Chen comentou que alguns países sentem que suas economias poderiam ser reféns das políticas dos Estados Unidos, devido à dominância do dólar e, por isso, querem diversificar o risco.

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Para a vice-diretora administrativa do FMI, os impactos da guerra na Ucrânia deverão impulsionar a adoção e o uso de criptomoedas e stablecoins.

No entanto, Gopinath destacou que a falta de regulamentação dos ativos digitais precisa ser solucionada em primeiro lugar.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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