Carteira Recomendada

E agora, Magazine Luiza (MGLU3)? Gigante do varejo rouba a cena e lidera ranking de recomendações entre 12 analistas; confira

10 jan 2024, 19:00 - atualizado em 10 jan 2024, 19:00
Operador na Bolsa de Nova York
Gigante do varejo Amazon é o principal BDR para janeiro, segundo analistas (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

Uma potencial redução das taxas de juros vira um gatilho positivo paras as ações americanas, na avaliação de analistas. Apesar da indefinição que prevalece nos mercados em relação à condução da política monetária dos Estados Unidos pelo Federal Reserve (Fed), o BTG Pactual desenha um cenário favorável para que as autoridades iniciem o ciclo de cortes nos próximos meses.

“Em nosso cenário, onde a inflação desacelera para abaixo de 3% em 2024 e converge para a meta do Fed em 2025, o Fomc [Federal Open Market Committee, ou Comitê Federal de Mercado Aberto] encontrará um ambiente favorável para o início da normalização da política monetária, de forma a garantir que o juro real não continue abrindo”, afirma o banco.

O BTG passou a considerar que o início de corte de juros será em maio, com quatro cortes de 0,25 ponto percentual ao longo do ano, levando a Fed Fund Rate para 4,4% ao fim de 2024.

BDRs para investir: rival de Magazine Luiza é coroada favorita

A gigante do e-commerce Amazon (AMZO34), uma das rivais do Magazine Luiza (MGLU3) no Brasil, está no radar dos analistas. Seus BDRs (Brazilian Depositary Receipts, que são certificados negociados na B3 lastreados em ações emitidas por empresas estrangeiras), presentes em 10 de 12 carteiras recomendadas divulgadas para janeiro, coloca a companhia no topo de preferência quando o assunto é mercado internacional, de acordo com um levantamento do Money Times.

Enquanto analistas ainda não criaram confiança suficiente com a ação do Magazine Luiza (não apareceu em nenhuma das 25 carteiras recomendadas de ações brasileiras do levantamento do Money Times), a Amazon chama atenção por uma série de fatores.

Para o Santander, a Amazon tem uma tese interessante por ser uma companhia que não se resume ao varejo digital (apesar de sua grande escala global).

A instituição destaca que a Amazon está inserida em negócios “promissores e complementares” à sua principal linha de receita, com “grande potencial de crescimento”: streaming e computação em nuvem, sendo que, no segundo segmento, a big tech é líder de mercado.

O BTG, que também possui a Amazon na carteira recomendada de BDRs, vai na mesma linha. Para a casa, a empresa criada por Jeff Bezos aproveitará o crescimento do mercado de inteligência artificial generativa, que deve suportar as vendas da unidade de negócios AWS via locação da sua unidade de hardware (GPU – General Processing Units).

Além disso, a Amazon está com novas avenidas de crescimento com o lançamento do Amazon CodeWhisper e Amazon Bedrock em inteligência artificial.

Para completar, o streaming da companhia, a Amazon Prime, só tende a crescer.

A Amazon é apenas uma de outras big techs presentes no ranking de maiores recomendações para janeiro. Confira a seguir as sete principais indicações de BDRs dos analistas:

Empresa Indicações
Amazon 10
Microsoft 8
Alphabet (Google) 6
Apple 5
Coca-Cola 5
Nvidia 5
JPMorgan 4

Levantamento

O levantamento do Money Times foi realizado com base em informações de carteiras recomendadas de BDRs divulgadas por 12 instituições. Para janeiro, foram indicados 61 papéis, totalizando 120 recomendações.

Participaram do levantamento Ágora Investimentos, BTG Pactual, Empiricus Research, Genial InvestimentosGuide Investimentos, Inter Research, Levante, MyCap, Banco Safra, Santander, Terra Investimentos e PagBank.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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