Internacional

Economia dos EUA registra crescimento recorde de 33,1% no 3º trimestre

29 out 2020, 9:54 - atualizado em 29 out 2020, 9:54
Bandeira dos EUA
Economistas consultados pela Reuters projetavam que a economia iria expandir a uma taxa de 31% no trimestre entre julho e setembro, depois de ter caído em recessão em fevereiro (Imagem: Pixabay)

A economia dos Estados Unidos cresceu a um ritmo inigualável no terceiro trimestre depois de o governo injetar mais de 3 trilhões de dólares em medidas de alívio à pandemia que alimentaram os gastos dos consumidores, embora as cicatrizes da recessão provocada pela Covid-19 devam demorar um ano ou mais para sumir.

O Produto Interno Bruto recuperou-se a uma taxa anualizada de 33,1% no trimestre passado, informou o Departamento do Comércio em sua primeira estimativa nesta quinta-feira. Esse foi o ritmo mais forte desde que o governo iniciou os registros em 1947 e seguiu-se a uma contração recorde de 31,4% no segundo trimestre.

Faltando cinco dias para a eleição presidencial, o presidente Donald Trump provalmente vai usar a recuperação do PIB como um sinal de retomada.

Mas a produção norte-americana continua abaixo do nível visto no quarto trimestre de 2019, fato que o candidato democrata, Joe Biden, deverá destacar junto com sinais de que o impulso de crescimento está perdendo força.

Economistas consultados pela Reuters projetavam que a economia iria expandir a uma taxa de 31% no trimestre entre julho e setembro, depois de ter caído em recessão em fevereiro.

O pacote de resgate do governo forneceu ajuda a muitas empresas e desempregados, aumentando os gastos dos consumidores, que por sua vez alimentaram o salto do PIB. Mas o financiamento do governo se esgotou sem nenhum acordo à vista de outra rodada de alívio.

Os novos casos de Covid-19 estão aumentando com força em todo o país, forçando novas restrições a empresas como restaurantes e bares.

Relatório separado do Departamento do Trabalho mostrou nesta quinta-feira que 751 mil pessoas entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego na semana encerrada em 24 de outubro, contra 791 mil no período anterior.

Embora os pedidos tenham caído do recorde de 6,867 milhões em março, eles permanecem acima do pico de 665 mil visto durante a Grande Recessão de 2007-09.

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