Renda Variável

Eleições: Qual o tamanho do risco dos investidores abandonarem o Brasil?

31 dez 2021, 18:00 - atualizado em 30 dez 2021, 15:09
Mercados - Ibovespa
Mercado passa a especular cada vez mais com a virada de ano o risco de fuga de capitais do país (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

Para quem deseja aproveitar as oportunidades de investimento com a chegada da corrida eleitoral no Brasil em 2022, saiba que algumas opções no mercado já começam a ganhar mais procura como, por exemplo, os fundos internacionais e os de criptomoedas, que não são ligados à economia doméstica.

“A diversificação sempre tem que reinar, tendo ativos balanceados e exposição em inflação e dólar, de modo a proteger a parte da carteira que fica em ações no Brasil”, afirma Paulo Cunha, CEO da iHUB Investimentos.

Nesse sentido, o mercado passa a especular cada vez mais com a virada de ano o risco de fuga de capitais do país, que pode ser encabeçado pelos investidores estrangeiros.

De acordo com Cunha, caso o candidato vencedor das eleições presidenciais passe a defender mais gastos do governo, estatização das empresas e mais protecionismo, assim como foi possível ver na Argentina e Venezuela, é possível que os investidores estrangeiros comecem a tirar dinheiro do Brasil.

“Isso é um pouco mais difícil de conseguir fazer no Brasil, dado o seu arcabouço institucional e pela democracia um pouco mais evoluída do que na Argentina e Venezuela”, completa Cunha.

Tendências internacionais

Os ativos internacionais devem continuar a ter um cenário positivo, impulsionados pelos juros baixos em países desenvolvidos e alguns temas têm destaque a longo prazo, segundo a XP Investimentos.

 Alguns setores devem apresentar um crescimento ainda maior, de acordo com os analistas da corretora,

No caso, o ideal é buscar uma alocação diluída e condizente com seu perfil de risco, lembrando que existem instrumentos, como ETFs e fundos não listados, que facilitam a diversificação.

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Money Times publica matérias de cunho jornalístico, que visam a democratização da informação. Nossas publicações devem ser compreendidas como boletins anunciadores e divulgadores, e não como uma recomendação de investimento.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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