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Elon Musk debate energia sustentável com mineradores de bitcoin

25 maio 2021, 8:33 - atualizado em 25 maio 2021, 8:36
Musk e mineradores norte-americanos, mediados por Michael Saylor, podem unir forças para chegar a uma solução referente a uma mineração de bitcoin mais sustentável (Imagem: Unsplash/appolinary_kalashnikova)

Elon Musk, CEO da Tesla (TSLA; TSLA34), indicou que está tomando medidas para encorajar o uso de energias renováveis na mineração de bitcoin (BTC).

Em um tuíte dessa segunda-feira (24), Musk afirmou ter conversado com mineradores de bitcoin norte-americanos.

Durante a conversa, esses mineradores estavam comprometidos em publicar um plano para a utilização de energia renovável, bem como divulgar suas formas atuais de obter energia limpa.

Também se comprometeram a convencer outros mineradores no restante do mundo a fazerem o mesmo, segundo Musk.

“Possivelmente promissor”, concluiu.

Michael Saylor, CEO da MicroStrategy (MSTR) realizou a reunião. Saylor tuitou que os mineradores que conversaram com Musk concordaram em criar o “Bitcoin Mining Council”, a fim de “promover a transparência do uso energético para acelerar iniciativas sustentáveis em todo o mundo”.

Saylor disse que executivos da Argo, Blockcap, Core Scientific, Galaxy Digital, Hive, Hut8, Marathon e Riot estavam presentes.

De acordo com Saylor, “decidiram estabelecer uma organização para padronizar relatórios de energia, atingir objetivos de ESG [ambiental, social e governança] da indústria e educar e fomentar o mercado”.

Na semana passada, Saylor afirmou que suas “entidades” geridas possuem, juntas, 111 mil BTC. Desde agosto de 2020, ele continua a acrescentar bitcoin às reservas de sua empresa de software e sempre manifestou seu apoio à rede e à criptomoeda.

Musk também foi um defensor do bitcoin, acrescentando-o ao balanço da fabricante de carros elétricos Tesla, aceitando pagamentos com a criptomoeda e elogiando sua inovação no sistema de pagamentos.

Porém, em seguida, ele suspendeu os pagamentos com bitcoin devido a preocupações ambientais. Na época, ele disse que a empresa estava analisando outras criptomoedas “que usam menos de 1% da energia/transações do Bitcoin”.

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