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Em 5ª de derretimento do Ibovespa, 16 ações do agro vão junto. Veja maiores baixas e (só 3) altas

06 maio 2022, 9:24 - atualizado em 06 maio 2022, 14:48
Ações
Na onda negativa do Ibovespa, somente três empresas tiveram ala na quinta (Imagem: REUTERS/Regis Duvignau/File Photo)

Poucas companhias escaparam da expressiva baixa do Ibovespa na quinta, em 2,81%, que voltou à marca de 12 de janeiro, aos 105,3 mil pontos, vinda pela alta dos juros nos EUA (0,5 pp), sugando recursos de investidores estrangeiros. Como 16 das 19 ações do agronegócio.

A taxa Selic em 12,75%, elevada pelo Copom, também tirou recursos da bolsa em direção à renda fixa.

Mas, na onda negativa que tomou conta, algumas foram mais prejudicadas por balanços ruins (1T22), como BRF (BRFS3) – a segunda maior queda do agronegócio -, e Marfrig (MRFG3).

Também ações de companhias que não empolgam tiveram uma ajuda extra com a fuga de capital da bolsa. A gigante do biocombustível Raízen (RAIZ4) foi uma delas, que segue entre as líderes em recuos na B3 (B3SA3) no macro setor agro e ontem esteve no topo, com perdas de 8,26%.

A apresentação dos seus dados corporativos será somente em agosto, seguindo o padrão do setor sucroenergético de ano-safra e não ano comercial.

Empresas com balanços trimestrais positivos, divulgados há pouco dias, não conseguiram se segurar e foram arrastadas pela aversão ao risco, caso da fabricante de silos, Kepler Weber (KEPL3), e da papeleira Irani (RANI3). A primeira foi o quarto maior tombo da lista preparada por Money Times, com 5,73%.

Das únicas três companhias do agronegócio listadas que saíram da quinta-feira valorizadas, duas são as tradicionais do setor de papel e celulose, Suzano (SUZB3) e Klabin (KLBN11). Os balanços positivos do 1T22, mais ainda o da Suzano, fizeram suas ações resistirem.

A Jalles Machado (JALL3), que estrou no mercado de capitais em 2021, completou a lista das altas. Por sinal, a única da sucroenergia com desempenho positivo.

Na lista a seguir, veja como as 19 companhias abrirão os negócios nesta sexta (6), por ordem de desempenho da véspera:

Baixas

Raízen: RAIZ4 – 8,26% – R$ 5,55

BRF: BRFSS3 – 6,52% – R$ 12,77

M. Dias Branco: MDIA3 – 5,85% – R$ 22,55

Kepler Weber: KEPL3 – 5,73% – R$ 55,15

Marfrgi: MRFG3 – 5,55% – R$ 15,83

Camil: CAML3 – 5,44% – R$ 8,17

3tentos: TTN33 – 4,40% – R$ 8,91

Cosan: CSAN3 – 4,15 – R$ 19,15

São Martinho: SMTO4 – 3,81% – R$ 4,42

Brasil Agro: AGRO3 – 3,80% – R$ 33,70

Agrogalaxy: AGXY3 – 3,42% – R$ 9,05

Irani: RANI3 – 2,28% – R$ 7,29

JBS: JBSS3 – 2,25% – R$ 35,26

Minerva: BEEF3 – 1,41% – R$ 13,28

SLC Agrícola: SLCE3 – 1,67% – R$ 53,00

Boa Safra: SOJA3 – 0,76% – R$ 13,02

Altas

Suzano: SUZB3 – 2,69% – R$ 52,75

Klabin: KLBN11 – 1,17% – R$ 22,50

Jalles Machado: JALL3 – 0,85% – R$ 9,51

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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