Jair Bolsonaro

Em discurso eleitoral no 7 de setembro, Bolsonaro cita 1964 e faz brincadeira com primeira-dama: “imbrochável”

07 set 2022, 12:31 - atualizado em 07 set 2022, 12:31
Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro
(Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

O desfile de 7 de setembro em Brasília em comemoração ao Bicentenário da Independência do Brasil foi marcado pela ausência dos presidentes da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal em palanque com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e pelo tom de campanha eleitoral.

Candidato à reeleição, Bolsonaro disse que a história pode se repetir neste ano ao citar episódios de crise e ruptura institucional, incluindo o golpe de Estado de 1964, quando, em sua visão, houve desfecho positivo.

“Seguramente passamos por momentos difíceis, a história nos mostra, 22, 35, 64, 16 e 18. Agora, em 22. A história pode repetir. O bem sempre vencendo o mal”, disse Bolsonaro durante café da manhã no Palácio da Alvorada, no primeiro compromisso do dia de festejos pelo Bicentenário da Independência.

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Bolsonaro aparece em segundo lugar nas pesquisas de intenções de voto para o primeiro turno, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os levantamentos de um possível segundo turno também têm apontado para a vitória do petista.

Depois de dizer que a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, é “uma mulher ativa na minha vida, não é ao meu lado, não, muitas vezes ela está é na minha frente”, Bolsonaro disse aos homens brasileiros solteiros que todos deveriam se casar. “E eu tenho falado para os homens solteiros, para os solteiros que estão cansados de ser infelizes. Procure uma mulher, uma princesa, se casem com ela, para serem mais felizes ainda”, disse Bolsonaro.

Logo na sequência, o presidente beijou a primeira-dama e, ao ouvir gritos dos que acompanhavam o discurso, puxou coro de ‘imbrochável, imbrochável, imbrochável’.

Ao lado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, do candidato a vice, Braga Netto, e de empresários aliados, Bolsonaro mencionou diretamente o dia da eleição, 2 de outubro. Pediu para seus apoiadores votarem e mudarem a opinião de quem tem preferências diferentes.

“A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro. Vamos todos votar, vamos convencer aqueles que pensam diferente de nós, vamos convencê-lo do que é melhor para o nosso Brasil”, acrescentou o presidente.

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Formado em jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo, é editor de política, macroeconomia e Brasil do Money Times. Com passagens pelas redações de SBT, Record, UOL e CNN Brasil, atuou como produtor, repórter e editor.
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