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Em último leilão de energia do ano, ação com potencial de alta de 40% pode ser destaque, diz Genial

17 dez 2021, 12:45 - atualizado em 17 dez 2021, 12:45
Comerc Energia
A Engie (EGIE3) é outro destaque positivo no setor, com preço-alvo de R$ 49,00, alta de 23,74%(Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A Alupar (ALUP11) é a empresa de destaque no último leilão de energia elétrica de 2021, que acontece hoje (17), segundo análise da Genial Investimentos. A empresa tem a recomendação de compra pela corretora, com um preço-alvo de R$ 35,00, uma alta de 40,85% ante o preço do último fechamento.

Além disso, a Engie (EGIE3) é outro destaque positivo no setor, com preço-alvo de R$ 49,00, alta de 23,74% ante o atual valor de referência de R$ 39,70. Por outro lado, a Transmissão Paulista (TRPL4) tem uma avaliação para manter a ação, com preço-alvo de R$ 27,00, valorização de 9,98% ante atual valor de R$ 24,55.

Por fim, a Taesa (TAEE11) teve a recomendação atualizada para a venda do papel, com um preço-alvo de R$ 36,00 no próximo ano. Esse valor representa uma queda de 1,15% no atual valor de negociação da empresa no mercado. 

Perspectivas para o leilão

A estimativa de valor investido no leilão é de R$ 2,9 bilhões, algo relativamente pequeno frente a outros que já aconteceram. “O próximo leilão deverá acontecer em junho/22 e deve contar com investimentos esperados acima dos R$10 bilhões”, explica Vitor Sousa, analista da Genial que assina o texto. 

Segundo a expectativa do especialista, a TIR (taxa interna de retorno) média do evento será de 12% em termos reais, com destaque para o lote 2, no qual encontram um TIR de quase 17%.

Apesar disso, Sousa enxerga que a competitividade no processo do leilão pode levar às empresas a aceitar deságio (depreciação) da RAP (Receita Anual Permitida) que podem passar de 50%, afetando significativamente o topline dos projetos. 

Ademais, o analista comenta que problemas relacionados ao cenário macroeconômico, como inflação dos materiais para construção e aumento do custo da dívida das linhas, “pode, eventualmente, reduzir o ímpeto dos interessados e trazer os deságios médios para termos mais módicos”.

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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