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Entradas para reabertura do Shanghai Disneyland estão esgotadas

10 maio 2020, 14:00 - atualizado em 10 maio 2020, 22:33
O Shanghai Disneyland foi o primeiro parque da Walt Disney a ser fechado em 25 de janeiro devido à propagação do coronavírus (Imagem: (Reprodução/Disney)

As entradas para a reabertura do Shanghai Disneyland em 11 de maio já estão esgotadas, após o parque temático ter ficado fechado quatro meses.

Um sinal de que consumidores consumidores chineses estão dispostos a gastar em meio à recuperação do país da pandemia de coronavírus.

O parque está implementando medidas de segurança, como limitar o número de visitantes a um terço da capacidade normal de 80 mil pessoas.

O Shanghai Disneyland foi o primeiro parque da Walt Disney a ser fechado em 25 de janeiro devido à propagação do coronavírus que teve origem em Wuhan, a 840 quilômetros a oeste da capital comercial do país.

A reabertura do parque de US$ 5,5 bilhões marca um passo inicial rumo à recuperação da Disney da crise global de saúde, com impacto no lucro de US$ 1,4 bilhão no trimestre passado e levou a empresa a fechar resorts em todo o mundo.

Embora a Disney mantenha seus parques nos EUA, Hong Kong e Paris fechados, a empresa disse na quinta-feira que vai abrir um número limitado de lojas e restaurantes no shopping Disney Springs, nos arredores de seus resorts em Orlando, Flórida, em 20 de maio.

As entradas esgotadas foram confirmadas no site do Shanghai Disney Resort em questão minutos após o início das reservas às 8h da sexta-feira, no horário local.

As medidas de segurança para a reabertura do parque incluem “distanciamento social em filas, restaurantes, veículos de passeio e outras instalações em todo o parque e a implementação de maior frequência de higienização e desinfecção”, disse a empresa no site. Algumas áreas e exibições permanecerão fechadas.

As entradas durante a fase inicial de reabertura custam 399 yuans (US$ 56) de segunda a sexta e 499 yuans nos fins de semana.

A divisão de parques temáticos da Disney contribuiu com cerca de 46% da receita operacional nos 12 meses encerrados em setembro de 2019, mais do que o dobro do lucro do negócio de entretenimento, segundo dados compilados pela Bloomberg.

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