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ETF de renda fixa paga quase 2% ao mês no acumulado do ano; ainda vale a pena investir?

31 jul 2023, 15:33 - atualizado em 31 jul 2023, 15:33
Renda Fixa
ETF de renda fixa facilita a vida do investidor e aumenta as chances de capturar ganhos de marcação a mercado nos próximos meses. (Imagem: Pexels)

Muito se engana o investidor que pensa que não dá para ganhar dinheiro na renda fixa quando a Selic entra no ciclo de queda, como o que se aproxima no início de agosto. Afinal, é com a queda dos juros nominais e reais que os ganhos de marcação a mercado são destravados.

Além do mais, existe uma maneira bem mais prática de investir na classe ao aplicar em ETFs de renda fixa. Um desses fundos de índices já pagou quase 2% ao mês no acumulado do ano, com rentabilidade nominal de 12,14%.

Conforme diversos analistas de renda fixa, o momento atual é ideal para o investimento em títulos indexados à inflação (IPCA+).

Dessa forma, ainda dá tempo de surfar o ambiente de reformas macroeconômicas, junto com a melhora da nota de crédito do Brasil, atraindo investidores estrangeiros.

Portanto, ao invés de tentar acertar o vencimento ideal para lucrar mais na marcação a mercado, um ETF de renda fixa faz esse trabalho.

Assim, o analista André Fialho, da Genial Investimentos, recomenda a compra do ETF IMAB11, que investe em uma carteira de títulos Tesouro IPCA+.



“O IMAB11 deverá captar com sucesso o movimento da taxa Selic que está por vir, além de ter em sua carteira diversos papéis Tesouro IPCA+ com taxas ainda atrativas”, destaca o especialista.

Além disso, o ETF tem como característica o balanceamento automático dos títulos presentes no índice IMA-B, que para um investidor tradicional é algo bastante custoso e trabalhoso.

Como investir e custos do ETF

Os ETFs de renda fixa, como o IMAB11, tem negociação direto no homebroker da sua corretora de valores de preferência. Atualmente, cada cota do ETF custa em torno de R$ 95.

Em outras palavras, a negociação de ETFs é semelhante à compra e venda de ações e fundos imobiliários.

Conforme o analista, o ETF IMAB11 tem os seguintes custos:

  • taxa de administração de 0,25% ao ano (sem taxa de desempenho);
  • 15% de imposto de renda sobre o ganho de capital (independentemente do período de investimento); e
  • não tem cobrança de IOF nem come-cotas.

A duration (vencimento) da carteira de títulos públicos presente no ETF IMAB11 é de aproximadamente sete anos, portanto, está na banda da renda fixa mais arriscada e com maior potencial de valorização.

Repórter
Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.
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