CryptoTimes

Ethereum (ETH): Entre sombras e segredos; rede está mais perto de Shangai Fork e flerta com privacidade

24 jan 2023, 12:34 - atualizado em 24 jan 2023, 12:34
Ethereum
Shangai Fork fica mais próximo e Buterin sugere endereços furtivos (Imagem: Unsplash/Vitaly Mazur)

A rede Ethereum (ETH) continua seguindo seu planejamento de atualizações, a próxima será o Shangai Fork que, entre outras coisas, possibilitará a retirada de ethers do staking.

Entenda o que é a Shangai Fork, e como pode impactar no preço do ether

A atualização ficou um passo mais próxima após o Shadow Fork, ou bifurcação nas sombras em tradução livre. Os desenvolvedores da rede anunciaram a criação de uma rede de testes para começar os preparativos.

Enquanto isso, Vitalik Buterin – criador da rede – publicou em seu blog um estudo sobre a implementação de endereços furtivos. A ideia é aumentar a privacidade e o anonimato na rede.

Atualizações são feitas nas sombras

A bifurcação é uma ramificação silenciosa da rede original, uma cópia da blockchain do Ethereum para que possa ser testada a atualização.

A rede de testes é uma estratégia comum, e também foi adotada durante o The Merge no ano passado. A estratégia consiste em executar a atualização, e tentar corromper ela.

Dessa forma, os desenvolvedores conseguem localizar possíveis erros e falhas antes de lançar na rede principal.

“Withdrawal-Mainnet-Shadow-Fork-1 está finalizando.

Começou com alguns problemas porque a configuração não foi aplicada corretamente no geth (não permitimos substituir a configuração da rede principal). A configuração foi aplicada corretamente e todos os nós estão de acordo. Vamos começar alguns nós malignos”, disse um dos desenvolvedores.

Modo furtivo na Web3

Vitalik Butrerin publicou em seu blog um estudo chamado “um guia incompleto para endereços furtivos” onde discute a possibilidade de aumentar a privacidade na Ethereum.

A ideia de Buterin consiste em uma ferramenta onde o destinatário possa gerar um endereço furtivo para utilizar com quem queira que seja o originário.

A partir do endereço que a parte originária receber do destinatário ela geraria um outro furtivo para ela.

Ethereum
(Imagem: Blog do Vitalik/Reprodução)

Dessa forma, a transação entre as partes pode acontecer sem que seja vinculado a nenhuma delas. O endereço furtivo gerado pelo destinatário seria controlado apenas por ele.

A ideia de Buterin é que o conceito seja aplicado também para NFTs, SBTs e criptoativos de qualquer origem.

Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
Twitter Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.