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Para BTG, faltou “fator surpresa” nos resultados da MRV

12 nov 2020, 15:31 - atualizado em 12 nov 2020, 17:16
MRV
“Na nossa opinião, os resultados da MRV foram, em sua maioria, monótonos”, disse o BTG Pactual (Imagem: LinkedIn/MRV)

Os resultados da MRV (MRVE3) vieram em linha com as estimativas dos analistas. No geral, os números agradaram o Safra, o BTG Pactual (BPAC11) e a XP Investimentos, mas não chegaram a surpreender.

“Na nossa opinião, os resultados da MRV foram, em sua maioria, monótonos – a receita foi sólida (acelerada pelas boas vendas líquidas), enquanto as margens permaneceram fracas (como a companhia já tinha sinalizado antes)”, comentaram Gustavo Cambauva, Elvis Credendio e Antonio Martins, em relatório divulgado pelo BTG.

No terceiro trimestre do ano, a construtora registrou queda anual de 1,6% no lucro líquido, para R$ 158 milhões.

O Ebitda, correspondente ao lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, atingiu R$ 253 milhões, representando um aumento de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a receita líquida avançou 12,2%, para R$ 1,7 bilhão.

Potencial de crescimento

Apesar de acreditarem que o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) da MRV continuará menor por conta da queda das margens e dos investimentos em outras linhas de negócio, os analistas do BTG seguiram com recomendação de compra para a ação.

Cambauva, Credendio e Martins explicaram que o valuation está atrativo e os múltiplos não consideram todo o potencial de crescimento fora do segmento Minha Casa, Minha Vida (MCMV). O preço-alvo indicado pelo banco é de R$ 23 para os próximos 12 meses.

A XP destacou a geração de caixa do trimestre, de R$ 306 milhões. Isso, mencionou a corretora, reduziu a posição de dívida líquida para R$ 733 milhões e de dívida líquida sobre patrimônio líquido para 13,3% (-6,1 pontos percentuais em relação ao segundo trimestre de 2020), o que pode ser considerado “saudável” para a companhia.

O Safra, cuja indicação para o papel da construtora é de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado), vê a MRV como uma das companhias mais bem posicionadas para operar no segmento de baixa renda. Aliás, o nome é uma opção segura para quem quer se aventurar na indústria de construção.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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