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Fase difícil da Marcopolo vai continuar no 2º semestre, diz BTG

04 ago 2020, 16:53 - atualizado em 04 ago 2020, 17:19
Marcopolo POMO4
O BTG manteve a recomendação neutra para o papel, com preço-alvo em 12 meses de R$ 3 (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A Marcopolo (POMO4) divulgou ontem (4) os resultados referentes ao segundo trimestre de 2020. Apesar do lucro líquido decepcionante de R$ 1,3 milhão, a receita líquida de R$ 798,5 milhões e o Ebitda de R$ 40,9 milhões superaram as projeções dos analistas.

O BTG Pactual (BPAC11) chamou atenção para a melhora das margens operacionais, explicada por um mix de produtos superior, visto que os volumes de exportação foram sustentados pelo câmbio favorável e conseguiram compensar parcialmente o impacto da covid-19 sobre os segmentos de turismo, linhas rodoviárias interestaduais e
internacionais, transporte escolar e transporte público urbano do mercado doméstico.

Segundo semestre não será melhor

O BTG manteve a recomendação neutra para o papel, com preço-alvo em 12 meses de R$ 3, por acreditar que os desafios da Marcopolo vão persistir ao longo do segundo semestre do ano. De acordo com o analista Lucas Marquiori, mais pedidos serão postergados para o fim de 2021, principalmente de ônibus urbanos e interurbanos.

“Esperamos que a indústria de ônibus divulgue uma retomada de volumes bem lenta”, acrescentou.

Pelo lado positivo, a nova tecnologia da Marcopolo, a BioSafe, garante o isolamento social e a circulação de ônibus com 75% de capacidade, o que pode minimizar os efeitos negativos das vendas.

A Ágora Investimentos também se manifestou sobre o balanço. Mesmo com um Ebitda maior do que o esperado, a companhia não saiu da recomendação de venda da corretora, que adotou o preço-alvo estimado para o fim de 2020 de R$ 2,40.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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