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Fiagros: 5 novos fundos levantam R$ 602 milhões e volume em julho representa 73% do registrado em 2022

05 set 2023, 11:00 - atualizado em 05 set 2023, 10:32

Fiagros, fundos

Os Fiagros, Fundos de Investimento em Cadeias Agroindustriais, registraram volume de R$ 562,2 milhões na captação líquida (diferença entre aportes e resgastes) em julho.

De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a captação líquida atingiu R$ 562,2 milhões em julho, enquanto a registrada em junho ficou em R$ 89 milhões.

Dessa forma, foram levantados R$ 602,8 milhões com as ofertas públicas de cinco novos fundos em julho.

O volume de ofertas públicas triplicou em julho em comparação às emissões realizadas em junho (R$ 211,3 milhões). No acumulado do ano, o volume alcançado até julho (R$ 5,30 bilhões) representa 73% do total registrado em 2022 (R$ 7,26 bilhões).

Tipos de Fiagros

Do total de ofertas públicas realizadas em julho, 92,2% foram destinadas às pessoas físicas. O restante ficou dividido entre fundos de investimento, com 4,1%, e os investidores institucionais, com 3,5%.

Entre os tipos de fundos, os Fiagro-FII, que têm foco em ativos imobiliários, continuam se destacando. Dos cinco novos fundos registrados em julho, quatro são Fiagros-FII, o outro é um Fiagro-FIDC, fundo que aplica em direitos creditórios da agroindústria.

Dessa maneira, no volume total de emissões realizadas em 2023 (R$ 5,30 bilhões), os Fiagros-FII são maioria. Até julho, as ofertas púbicas destes produtos totalizaram R$ 4,6 bilhões, o que representa 86% do volume total de emissões registradas no ano.

Assim, até o fim de julho, o patrimônio líquido acumulado dos Fiagros corresponde a R$ 15 bilhões.

Vale lembrar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou a Medida Provisória (MP) 1.184/2023 que determina a taxação de fundos exclusivos, também conhecidos como super-ricos, a partir de 2024, que atinge os fiagros.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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