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Fim de uma era: Fundo imobiliário anuncia liquidação; veja até quando negociar cotas

24 abr 2023, 12:01 - atualizado em 26 abr 2023, 16:03
Fundos imobiliários
Índice de fundos imobiliários abre a semana da volta do feriado local com leve alta, e sustenta-se acima de marca importante (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O fundo imobiliário Vila Olímpia Corporate (VLOL11) comunicou ao mercado que será liquidado nesta semana. Com isso, o pregão de quarta-feira (26 de abril) será o último dia de negociação das cotas do fundo na B3.

Em comunicado, o fundo destaca que, a partir do dia 27, as cotas não serão mais negociadas. Além disso, o VLOL11 reforçou que a liquidação do fundo foi deliberada em assembleia geral extraordinária (AGE) de cotistas realizada em 24 de outubro de 2021.

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Contudo, o Vila Olímpia disse ainda que a sua administradora, a RB Capital, divulgará na quarta-feira os procedimentos para envio do custo médio de aquisição das cotas para apurar o Imposto de Renda, sobre eventual ganho de capital auferido no resgate final de liquidação do fundo.

O FII diz ainda que, em data ainda a ser definida, a administradora divulgará as informações sobre o resgate das cotas que será mediante a entrega do valor financeiro, de cotas do fundo imobiliário VBI Prime Properties (PVBI11), em proporção ainda a ser definida.

Por outro lado, as datas de recebimento dos valores financeiros e das cotas do PVBI11, além de suas quantidades e valores, serão informados futuramente por meio de comunicado.

Índice de fundos imobiliários

Já o índice de fundos imobiliários (Ifix) abre a semana, na volta do feriado local, com variação positiva, mas segue firme acima dos 2.800 pontos. Por volta das 12h (de Brasília), o Ifix tinha ligeira alta de 0,03%, aos 2.815 pontos.



Entre os fundos imobiliários listados no índice, o JS Real Estate (JSRE11) liderava os ganhos no horário acima, de 3%. Em contrapartida, mais uma vez, o Hectare CE (HCTR11) registrava a maior queda, de 4%.

Além dele, os fundos de papel Versalhes Recebíveis (VSLH11) e Devant Recebíveis (DEVA11) também tinham as maiores perdas  do pregão, entre 1,7% e 3,8%, ainda na esteira da decisão da Justiça do Rio Grande do Sul, que aceitou o pedido de recuperação judicial de três empresas (de quatro) do grupo Gramado Park (GPK).

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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