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Fundo imobiliário faz acordo milionário para vender ativo; FII desaba e entra em leilão, enquanto Ifix tenta ter dia positivo

31 jan 2023, 12:02 - atualizado em 31 jan 2023, 12:11
Fundo imobiliário Vinci Logística
Índice de fundos imobiliários sobe nesta terça-feira marcada por tombo de FII, leilão e mercado passando a régua em janeiro (Imagem: Reprodução/Vinci Logística)

O fundo imobiliário Vinci Logística (VILG11) informou ao mercado que fez acordo para vender o centro de distribuição Cachoeirinha, no Rio Grande do Sul, por R$ 100 milhões. Segundo o fundo, o valor representa uma taxa de capitalização anual de 7,6%.

Porém, o VILG11 destaca que para a venda do imóvel ser concluída será necessária a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), cujo pedido foi protocolado ontem (30).

Índice de fundos imobiliários

O mês que parecia interminável se aproxima do fim. O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 opera em alta nesta terça-feira (31), último pregão de janeiro, tentando amenizar as perdas acumuladas ao longo do mês e que devem ser superiores a 1,5%.

Por volta das 12h (de Brasília), o Ifix subia 0,32%, aos 2.817 pontos.

Entre os FIIs, o destaque da manhã é o tombo de 10% do Versalhes Recebíveis (VSLH11). O fundo chegou a cair mais de 17% na primeira hora de negócios, o que fez a cota entrar em leilão por dois momentos.

O VSLH11 engata a quinta queda seguida, porém, vem exibindo desvalorização mais intensa desde ontem, quando o volume de negócios começou a exibir movimento incomum.

Para o analista de real estate da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo, há um “efeito manada” que, provavelmente, deve-se ao relatório gerencial do fundo, de dezembro de 2022, publicado na quinta-feira (26).

“Há um descasamento relevante entre lucro caixa e lucro contábil acumulado. Daí, a gestora decidiu por ser mais conservadora na distribuição de proventos”, comenta.

No documento, o Versalhes Recebíveis relatou que, “em dezembro, todas as operações do fundo encontravam-se adimplentes perante a totalidade das suas obrigações. Apesar disso, a equipe de gestão deliberou pela redução da antecipação da distribuição de resultado contábil acumulado. Tal decisão reflete a necessidade pontual de manutenção da reserva de lucro caixa acumulada, para mitigar o risco de sua não reposição via resultado caixa positivo futuro”.

No lado das altas, o XP Industrial (XPIN11) liderava com ganhos de 3,2%.

Fundos imobiliários no mês

No acumulado do mês, o VSLH11 é o fundo com o segundo maior tombo, de 19%, perdendo apenas para o Tordesilhas EI (TORD11) que, até o horário acima, derretia mais de 23% em janeiro.

Em contrapartida, o Tellus Properties (TEPP11) acumulava a maior alta, de 6,3%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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