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Fundo imobiliário que pediu despejo da Americanas (AMER3) aluga área para gigante do e-commerce e sequência positiva

02 mar 2023, 18:54 - atualizado em 02 mar 2023, 18:55
Fundos Imobiliários
Índice de fundos imobiliários engata quinta alta seguida e segue firme acima de marca perdida no início de fevereiro (Imagem: Money Times/Renan Dantas)

O fundo imobiliário VBI Logístico (LVBI11), que ajuizou uma ação pedindo o despejo da Americanas (AMER3) de um galpão logístico na Bahia, alugou espaços desse mesmo ativo para uma multinacional de comércio eletrônico.

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Em relatório gerencial divulgado ontem (01), referente à janeiro, o fundo informou que fechou dois novos contratos de locação no período. Sendo que o primeiro refere-se a dois módulos que estavam vagos do ativo Aratu, de uma área de mais de seis mil metros quadrados. Com isso, o ativo encontra-se 100% ocupado, diz o fundo.

“É uma locação menor. Mas segundo a Buildings [empresa especializada em pesquisa imobiliária corporativa], a nova inquilina é a Shopee“, comenta o analista de real estate da Empiricus Research, Caio Nabuco de Araujo.

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O galpão pertence à Aratulog, empresa que o LVBI11 detém 70% do capital.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou com sinal positivo pelo quinto pregão seguido nesta quinta-feira (02). O Ifix subiu 0,08% (após ajustes), aos 2.811 pontos, mantendo-se acima dos 2.800 pontos.

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O índice havia perdido essa marca no início de fevereiro, porém, retomou à ela no fim da semana passada. O volume de negócios exibido hoje foi o segundo maior em um mês. Entretanto, abaixo do visto ontem.

Entre os fundos imobiliários, a maior alta foi registrada pelo Vinci Office (VINO11), de 4,08%. Nesta semana, o fundo anunciou o pagamento de dividendos, em 14 de março, no valor de R$ 0,31 por cota. O montante é levemente abaixo do pago em fevereiro.

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Em contrapartida, o XP Properties (XPPR11) liderou as quedas pelo segundo dia seguido e engatou o sexto pregão de perdas, hoje de 3,79%. O mercado ainda reage ao anúncio de pagamento de dividendos pelo fundo, de R$ 0,10 por cota, o que representa forte queda de 67% em relação ao valor pago no mês anterior.

Com isso, o rendimento de dividendos (dividend yield) do fundo passou de 0,92% para 0,33%. Em comunicado, o XPPR11 disse que um dos motivos que levou à forte queda do provento é “o elevado nível de vacância física do portfólio investido”, de aproximadamente 46% da área total disponível para locação.

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Ontem, o fundo imobiliário derreteu mais de 7%, após encerrar fevereiro com tombo de 7,34%. Contudo, acumula perdas de 11,19% nos dois pregões de março.

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Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
flavya.pereira@moneytimes.com.br
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.