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Fundos imobiliários: Dividendos, incêndio em ativo e busca por sequência positiva

02 mar 2023, 13:31 - atualizado em 02 mar 2023, 13:31
imoveis SP fundos imobiliários
Índice de fundos imobiliários tem leve alta, mas apesar de ganho marginal, pode engatar quinto dia de sinal positivo (Foto: Flávya Pereira/Money Times)

O fundo imobiliário GGR Copevi (GGRC11) anunciou o pagamento de dividendos aos cotistas posicionados ao fim do pregão de ontem (01), no valor de R$ 0,95 por cota, o mesmo do mês anterior.

O provento será pago em 8 de março e, segundo o fundo, ainda não contemplará a venda do imóvel em Betim (MG) para a empresa Jefer Produtos Siderúrgicos. A operação foi realizada em 28 de fevereiro pelo valor de R$ 45 milhões, no qual uma parcela de R$ 10 milhões foi paga na data da venda.

Uma segunda parcela de mesmo valor deverá ser paga no dia 30 deste mês.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 opera em alta desde a abertura dos negócios nesta quinta-feira (02), podendo engatar o quinto dia seguido de ganhos.

Por volta das 13h25 (de Brasília), o Ifix subia 0,08%, aos 2.811 pontos. Entretanto, o ritmo de negócios era lento no horário, bem abaixo do volume registrado na véspera, o maior em um mês.

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Entre os fundos imobiliários, o destaque até o horário acima, era o Vinci Office (VINO11), que subia mais de 3%. Por outro lado, o fundo imobiliário Hedge Office Income (HOFC11) liderava as quedas, perto de 4%.

Na sequência, vinha o XP Properties (XPPR11) com perdas de 2,9%, com o mercado ainda reagindo ao anúncio de pagamento de dividendos, de R$ 0,10 por cota, 67% abaixo do valor pago no mês anterior. Com isso, o rendimento de dividendos (dividend yield) do fundo passou de 0,92% para 0,33%.

Ontem, o fundo imobiliário derreteu mais de 7%.

Ativo de fundo imobiliário pega fogo

O FII BTG Pactual Agro Logística (BTAL11) informou ao mercado que dois secadores do centro de recebimento de grãos do ativo I.Riedi Grãos, em Maripá, no interior do Paraná, pegaram fogo, mas o incêndio foi de pequenas proporções.

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Segundo o fundo, os secadores que compõem o ativo não são usados para armazenagem de grãos. Entretanto, fazem parte do processo de preparo para futura destinação. Com isso, a filial da I. Riedi de Maripá segue operando normalmente após o acidente.

Em comunicado, o BTAL11 não antecipou qualquer impacto financeiro nos R$ 0,02 por cota que o ativo representa para o fundo. Porém, explicou que tanto o ativo quanto a empresa de grãos têm seguro patrimonial e locatício.

Além disso, o BTG Pactual Agro Logística destaca que a empresa se prontificou a acionar o seguro ou arcar com os custos de reparo com recursos próprios dos danos em um dos secadores.

O fundo tinha uma maiores altas no horário acima, de 1,65%.

 

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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