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Fundos imobiliários seguem no vermelho em 2023; efeito Americanas (AMER3) persiste

13 jan 2023, 19:05 - atualizado em 16 jan 2023, 16:31
CRIs
Índice de fundos imobiliários fecha pregão em alta após duas quedas seguidas, mas fecha semana com desvalorização (Imagem: Envato)

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 fechou o pregão desta sexta-feira (13) em alta de 0,19%, aos 2.839 pontos, tentando recuperar-se de duas quedas seguidas sendo que, na véspera, o índice referência do setor sentiu o efeito cascata do rombo fiscal de R$ 20 bilhões da Americanas (AMER3) no mercado financeiro.

Após o caos visto ontem, a situação parece ter sido contornada aos menos para os FIIs, no pregão, e os expostos à varejista podem ter impactos de curto prazo.

“Se é que terá efeitos”, diz a analista do setor na XP, Maria Fernanda Violatti, que explica aqui com detalhes quais fundos têm receitas vindas de aluguéis da companhia e o impacto em cada um.

Com isso, as incertezas relacionadas à Americanas pegam em cheio fundos de tijolo e de papel. Os shoppings também podem sentir efeitos, mesmo que temporários, a depender do desfecho da companhia em relação aos seus próximos passos após detectar “inconsistências contábeis”.

Leia o recado do BTG para o setor, já que a Americanas é loja âncora em vários shoppings e é referência na maioria deles.

Fundos imobiliários de destaque

Falando em shoppings, o fundo imobiliário que mais subiu no pregão foi o HSI Malls (HSML11), com alta de 3,03%, seguido de XP Industrial (XPIN11), com ganhos de 2,98%. Em contrapartida, o Kinea Fundo de Fundos (KFOF11) liderou as perdas, de 3,96%.

O Ifix fecha a semana com perdas de 0,43%, puxado pelo GGR Copevi  (GGRC11), que recuou 6,86%. O fundo do segmento de logística tem a Americanas como inquilina e o aluguel representa cerca de 20% de sua receita. Na outra ponta, o Quasar Agro (QAGR11) encerrou a semana com valorização de 5,59%.

Com isso, o índice engatou a segunda semana de queda em 2023.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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