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Gigante de criptomoedas deixa fundo imobiliário ‘a ver navios’; HCTR11, VSLH11 e DEVA11 dão trégua e respiram aliviados

27 abr 2023, 11:58 - atualizado em 27 abr 2023, 12:50

 

MB Mercado Bitcoin
Índice de fundos imobiliário tem alta firme nesta quinta-feira (27) e caminha para sair do vermelho; Corretora cripto desocupa prédio (Imagem: Mercado Bitcoin/Divulgação)

A maior corretora de criptomoedas da América Latina deixou um fundo imobiliário ‘a ver navios’. No fim de março, a Mercado Bitcoin desocupou o Vila Olímpia Corporate, em São Paulo. O VBI Prime Properties (PVBI11) detém 53% do prédio e, com a saída da corretora de criptos, a vacância física passou para 3,1%.

Segundo o FII, por meio de relatório gerencial, a empresa deixou uma área de 752 metros quadrados de área bruta locável (ABL). No entanto, o fundo diz que sua gestora “está trabalhando ativamente para locar o quanto antes as áreas vagas”. Com isso, o prazo médio remanescente dos contratos vigentes é de 5,3 anos.

Contudo, o PVBI11 reforça que o prédio segue ocupado pelas empresas BIT Service e AME Digital, do grupo Americanas (AMER3). Porém, apesar da varejista estar em recuperação judicial, as locatárias estão com o aluguel em dia. Elas ocupam uma área de 2,2 mil metros quadrados, que representa perto de 4% da receita do VBI Prime.

Índice de fundos imobiliários

O índice de fundos imobiliários (Ifix) da B3 exibe alta firme no pregão desta quinta-feira (27), além de manter-se acima do patamar de 2.800 pontos pela sétima vez seguida.

Por volta das 11h55 (de Brasília), o Ifix subia 0,18%, aos 2.822 pontos. À véspera da última sessão de abril, o índice caminha para sair do vermelho.

Ou seja, até o horário acima, o Ifix acumulava ganhos de mais de 2% no mês, sendo o primeiro de variação positiva desde outubro do ano passado, quando encerrou com ligeira alta de 0,02%.



Entre os fundos imobiliários listados no índice, o CSHG Real Estate (HGRE11) liderava os ganhos, de 3%. Além dele, os fundos de papel Versalhes Recebíveis (VSLH11), Devant Recebíveis (DEVA11) e Hectare CE (HCTR11) estão entre as maiores altas do dia, subindo entre 2,2% e 3%, mantendo o viés de correção iniciado ontem.

Porém, o desempenho positivo por dois pregões seguidos não apagam a forte desvalorização desses FIIs no acumulado de abril, que varia entre 13,6% e 29%.

Por outro lado, o Santander Renda de Aluguéis (SARE11) é o que registrava a maior queda, de 2,6%.

Repórter
Jornalista mineira com experiência em TV, rádio, agência de notícias e sites na cobertura de mercado financeiro, empresas, agronegócio e entretenimento. Antes do Money Times, passou pelo Valor Econômico, Agência CMA, Canal Rural, RIT TV e outros.
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