Giro das commodities: sem nunca ter ido para valer, risco voltou a pesar sobre todas

Vai ser uma sexta-feira (16) complicada para as grandes tradings que pretenderiam fazer hedges nas bolsas de commodities agrícolas ou para os produtores que arriscariam fixar vendas, mesmo contrariando um cenário pontual requerendo cuidado, principalmente para a soja.

Os fundos estão vendendo posições com mais intensidade, diante do desestímulo com as economias globais e à medida que vai chegando a próxima reunião do Federal Reserve (Fed), quarta (21), apontando para nova rodada de juros bem salgados, de 75 pontos base ou mais.

Os dois US futuros de ações caem nos Estados Unidos, seguindo o Pré-Market, o dólar no exterior (DXY) avança. Só o petróleo sobe, buscando algum ajuste sobre as últimas duas baixas em Londres.

Os ativos agro listados em Chicago e Nova York até que conseguiram se livrar um pouco desse roteiro esses dias. Alguns testaram andar com suas próprias pernas, baseados em seus fundamentos.

Mas como a aversão ao risco voltou com mais força, sem nunca ter ido, na verdade, a contaminação é geral.

Nenhuma commodity escapa, independente de uma ou outra ser classificada como estando em realização de lucros, caso do trigo.

Algodão e café exibem menos fôlego de resistência, ao passo que as demais ainda ainda perdem menos.

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