Comprar ou vender?

Gol: Ágora mantém recomendação de compra para ações; veja por quê

05 out 2020, 15:51 - atualizado em 05 out 2020, 16:00
Gol
Mesmo com números ainda negativos, a Ágora acredita que a empresa está se adequando bem ao momento complicado vivido pelo setor (Imagem: YouTube/GOL Linhas Aéreas Inteligentes)

A Ágora manteve a recomendação de compra para as ações da Gol (GOLL4), com preço-alvo de R$ 24, potencial de valorização de 36% em relação ao último fechamento, mesmo com o cenário turbulento do setor aéreo provocado pela pandemia do coronavírus.

Mais cedo, a empresa divulgou os dados operacionais de setembro. A capacidade e a demanda caíram e 60% e 60,6%, respectivamente, no comparativo anual.

No caso dos voos domésticos, a capacidade e a demanda diminuíram 53,3% e 54,4%. Já no terceiro trimestre, a capacidade total e a demanda despencaram 70,2% e 71,5%.

Apesar dos números negativos, para a Ágora, em relatório enviado a clientes nesta segunda-feira (5), a baixa exposição aos voos internacionais, que seguem suspensos, e o fato de sua malha doméstica ser concentrada em rotas de alta densidade ajudam a aérea a ganhar um fôlego extra.

“A empresa está ajustando o tamanho da frota, o que, em nossa opinião, irá acelerar a desalavancagem do balanço”, afirmam Victor Mizusaki e Flávia Meireles, que assinam o relatório.

Outros número

O comunicado da Gol também revela que a receita por passageiro (RPK) recuou 71,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Já a oferta de assentos (ASK) foi 70,2% menor. Essa diferença foi suficiente para diminuir a taxa de ocupação das aeronaves em 3,6 pontos percentuais, de 82,9% para 79,3% na comparação entre os trimestres.

No total, a Gol transportou 2,6 milhões de passageiros entre julho e setembro. O contingente é 73% menor que os 9,6 milhões de pessoas de igual intervalo de 2019.

As ações da empresa eram negociadas a R$ 17,61, por volta das 15h36, alta de 1,27%.

Veja o documento:

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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