Comprar ou vender?

Gol: BofA Merrill Lynch mantém compra e projeta alta de 42% após saída da Delta

28 set 2019, 22:17 - atualizado em 28 set 2019, 22:22
Gol
“A empresa é uma alternativa puramente doméstica e ainda possui vantagens importantes a serem capturadas”, explica analista (Imagem: Dado Galdieri/Bloomberg)

A saída da Delta da composição acionária da Gol (GOLL4) deve trazer alguma dificuldade, mas não muda o potencial de crescimento da companhia aérea, avalia o Bank of America Merrill Lynch em um relatório enviado a clientes e obtido pelo Money Times.

Com a notícia de que a Delta irá comprar participação de 20% na chilena Latam Airlines por US$ 1,9 bilhão, além de vender a participação de 9%,4 na Gol, aproximadamente US$ 150 milhões, as ações da brasileira fecharam com forte queda de 6,51% na sessão de sexta-feira (27).

“Embora concordemos que isso deva trazer alguma contração ao potencial de crescimento de longo prazo da Gol no segmento internacional, vemos riscos de queda como limitados neste momento”, indica o analista Pedro Mariani.

Segundo ele, a empresa é uma alternativa puramente doméstica e ainda possui vantagens importantes a serem capturadas à medida que o cenário macroeconômico do Brasil melhora.

O preço-alvo para os papéis da Latam foi elevado de US$ 10 para US$ 13 (Money Times)

Estimativas

A recomendação de compra foi mantida, mas o preço-alvo foi cortado de US$ 26 para US$ 22 para o final de 2020. O valor é estimado para os papéis negociados em Nova York (GOL) e projetam um potencial de valorização de 42%.

A Latam (LTM) teve a indicação elevada de venda para neutra, com preço-alvo alterado de US$ 10 para US$ 13. O potencial de valorização projetado é de 10%.

“Embora esperemos detalhes da estratégia da Delta, vemos riscos ascendentes para a Latam, dada a conectividade entre as duas empresas e o prêmio pago pelos papéis”, aponta Mariani. O valor pago por ação foi de US$ 16.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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