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Gosta de investir em ouro? Aposte em Aura Minerals e ganhe ainda dividendos

14 abr 2021, 21:05 - atualizado em 14 abr 2021, 21:08

O momento de investir na Aura Minerals (AURA33) é agora, aconselhou Max Bohm, da Empiricus. Para os investidores que têm a carteira com alguma exposição ao ouro, o analista recomendou mudar o foco no metal precioso e dar uma chance à ação da mineradora.

Isso porque, além de ser uma boa empresa, a Aura possui algumas vantagens que a tornam uma boa opção de investimento. A maior delas é que a companhia possui receita dolarizada.

“Como ela vende em sua maior parte ouro, e o ouro é negociado em dólar, a Aura tem uma receita dolarizada. Ela recebe todo o seu faturamento em dólares. Quando converte para reais, é muito positivo, considerando que o dólar está valorizado”, disse Bohm.

Soma-se a isso o fato de que 70% dos custos da empresa são em moeda local. Dessa forma, o ativo pode se beneficiar com a alta da moeda americana.

Além de ser a única mineradora de ouro listada na Bolsa brasileira, a Aura tem muito o que ganhar com as perspectivas para a commodity. O metal é considerado uma boa reserva de valor, mas também serve como matéria-prima para o mercado de joias e até para a tecnologia. Segundo Bohm, o ouro – e, consequentemente, a Aura -, pode se beneficiar do crescimento da digitalização.

Ouro e dividendos? É possível!

Ouro-Aura Minerals
“Se a gente enxergar o preço do ouro permanecendo a US$ 1.600-1.700/onça, isso é uma geração de caixa para a Aura muito relevante”, afirmou Max Bohm, analista da Empiricus (Imagem: YouTube/Aura Minerals)

Bohm reforçou que é melhor investir na Aura do que em ouro, e por dois principais motivos.

A primeira razão é que a companhia tem um grande potencial de crescimento à frente. Assim, investir na Aura é investir em ouro com alavancagem.

“Você não vai só colher os benefícios da alta do ouro. Você vai colher também benefícios do crescimento da produção e, consequentemente, da expansão do volume vendido [da Aura]”, destacou o analista.

A companhia tem quatro ativos em produção: Ernesto Pau a Pique (Mato Grosso, Brasil), com 26% da produção; San Andres (Honduras), 32%; Aranzazu (México), 32%; e Gold Road (Estados Unidos), 10%. Além dessas minas, a Aura está com novos projetos (Almas, Matupá e São Franciso, no Brasil, e Tolda Fria, na Colômbia), o que reforça a perspectiva de forte crescimento.

O segundo motivo destacado por Bohm é que investir só em ouro não dá dividendo de tempos em tempos. Com a Aura é diferente, pois a companhia distribui proventos anualmente.

Mais do que isso, a Aura gera caixa e deve seguir pagando bem os acionistas.

“Se a gente enxergar o preço do ouro permanecendo a US$ 1.600-1.700/onça, isso é uma geração de caixa para a Aura muito relevante”, afirmou Bohm.

De acordo com o analista, ouro valorizado, dólar acima de R$ 5 e aumento do volume vendido devido à expansão da capacidade produtiva formam o combo ideal para a Aura entregar uma forte geração de caixa operacional, o que leva a bons dividendos.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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