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Hapvida (HAPV3) encerra 4T21 com lucro de R$ 200,2 milhões

23 mar 2022, 18:55 - atualizado em 23 mar 2022, 19:13
Hapvida HAPV3
Sob base ajustada, o lucro líquido foi de R$ 347,1 milhões (Imagem: Hapvida/YouTube)

A Hapvida (HAPV3) apresentou lucro líquido de R$ 200,2 milhões no quarto trimestre de 2021. De acordo com o relatório divulgado nesta quarta-feira (23), o resultado representa um salto de mais de 110% em relação ao mesmo período de 2020, quando a companhia atingiu lucro de R$ 94,3 milhões.

Sob base ajustada (excluindo efeitos do Incentivo de Longo Prazo e amortização do valor justo proveniente da combinação de negócios, líquidos de impostos), o lucro foi de R$ 347,1 milhões, expansão de 51,5% sobre um ano antes.

No acumulado do ano, a Hapvida apresentou uma redução de 36,3% no lucro, para R$ 500,3 milhões. Já o lucro líquido ajustado caiu 11,8%, totalizando R$ 1 bilhão, impactado principalmente pela redução do Ebitda pelos
efeitos da pandemia.

No quarto trimestre, a receita líquida da companhia cresceu 14,3% na comparação ano a ano e atingiu R$ 2,6 bilhões. Já a expansão dos 12 meses de 2021 foi de 15,5%, com o montante somando R$ 9,8 bilhões.

O Ebitda, que corresponde ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, teve uma queda de aproximadamente 10% no quarto trimestre, para R$ 388,4 milhões. Excluindo os efeitos do Incentivo de Longo Prazo, o indicador marcou R$ 394 milhões no período, recuo de 8,4% sobre os últimos três meses de 2020. A pressão nos resultados é explicada principalmente pelos impactos da pandemia.

Entre janeiro e dezembro de 2021, o Ebitda e o Ebitda ajustado totalizaram, respectivamente, R$ 1,4 bilhão e R$ 1,5 bilhão.

A Hapvida registrou aumento de 0,7 ponto percentual no índice de sinistralidade, a 67,2%. No acumulado, a sinistralidade avançou 8,1 pontos percentuais e atingiu 69%.

Fusão com NotreDame

No início de 2022, foi concluída a combinação de negócios da Havpida com as do Grupo NotreDame Intermédica.

De acordo com a Hapvida promete ser “transformacional” à empresa, uma vez que criará um player verticalizado e integrado com presença nacional.

“Para esse novo momento da companhia, foi criado um plano de gente moderno e consistente visando atrair e manter profissionais treinados e capazes de atuar na adversidade. A combinação irá, também, gerar grandes sinergias que já começaram a ser capturadas”, afirma.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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