Mercados

Ibovespa ensaia 3ª alta consecutiva e avança a 97,4 mil pontos

19 jul 2022, 12:05 - atualizado em 19 jul 2022, 12:08
Dividendos, Ibovespa, Ações, Mercados, B3
(Imagem: Diana Cheng/Money Times)

Ibovespa (IBOV) avançava 0,52%, aos 97,4 mil pontos, por volta das 12h desta terça-feira (19), endossado pela trajetória positiva de Wall Street e diante de melhora das ações da Vale antes de dados operacionais.

As ações da Marfrig (MRFG3) são os destaques positivos do dia e registram alta de 7,30%. Na véspera, segunda-feira (18), os papéis da companhia fecharam em queda de 4,46%, a R$ 11,78.

Na manhã desta terça, o JPMorgan melhorou suas estimativas de Ebitda e margens para os resultados da Marfrig referentes ao segundo trimestre de 2022. No entanto, os analistas cortaram o preço-alvo de 2023 a 17,50 reais.

Na outra ponta da Bolsa, os papéis da  Yduqs (YDUQ3) surfam contra a maré, desvalorizando 3,74%, liderando as quedas do dia.

Mercados hoje

Os mercados internacionais iniciam a terça-feira tentando se firmar no campo positivo, após os temores de recessão voltarem a pesar nas bolsas de Nova York ontem.

O anúncio da Apple, de que planeja desacelerar as contratações e os investimentos no próximo ano, seguiu-se às medidas recentes tomadas por outras gigantes de tecnologia, como Alphabet, Amazon, Meta e Snap. Os alertas sugerem que uma desaceleração no mercado de trabalho dos Estados Unidos está a caminho, elevando os riscos de perda de tração da economia americana.

Os sinais vindo do setor imobiliário nos EUA são igualmente preocupantes, após o índice NAHB sobre a confiança das construtoras, divulgado ontem cair ao nível mais baixo desde maio de 2020. Hoje, serão conhecidos novos indicadores sobre os imóveis, referente à construção de moradias.

Vale lembrar que a dinâmica do setor imobiliário é relevante para as perspectivas de inflação nos EUA.

Ao mesmo tempo, a curva de rendimento (yield) dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) continua a emitir alertas sobre uma possível recessão a partir do segundo semestre de 2023, em meio à inversão nos yields dos Treasuries de 2 e de 10 anos.

No Brasil, o cenário externo mais avesso ao risco somado à proximidade das eleições presidenciais já alongam os prazos dos títulos soberanos oferecidos pelo Tesouro Nacional em leilão, diante do desinteresse do investidor estrangeiro e dos retornos mais elevados exigidos para financiar a dívida pública.

E às vésperas da reunião do Banco Central Europeu (BCE), a inflação ao consumidor (CPI) de junho na zona do euro renovou a máxima histórica em junho, subindo a 8,6% na taxa anual, o que alimentou apostas de que o autoridade monetária da região da moeda única pode optar por uma dose mais cavalar na alta dos juros na reunião desta semana, subindo a taxa em 0,50 ponto percentual (pp), ao invés de 0,25 pp.

*Com Olivia Bulla e Reuters

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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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