Mercados

Ibovespa (IBOV) interrompe sequência de baixas e fecha em alta de 0,73% após Fed e à espera do Copom

15 jun 2022, 17:03 - atualizado em 15 jun 2022, 18:03
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Ibovespa conseguiu fechar em alta nesta quarta-feira (15), quebrando a sequência de baixas dos últimos oito pregões; Fed e Copom ditaram o humor do mercado hoje (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) quebrou a sequência de baixas dos últimos oito pregões nesta quarta-feira (15) de divulgação de decisões sobre juros no Brasil e nos Estados Unidos.

O principal índice da Bolsa brasileira encerrou com valorização de 0,73%, a 102.806,82 pontos.

O mercado ganhou impulso após o Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, elevar em 0,75 ponto percentual os juros, que passaram para a faixa de 1,5-1,75%.

Apesar da postura mais agressiva, o aumento em 75 pontos-base já era esperado por parte do mercado após a divulgação de dados de inflação acima do esperado nos EUA.

Em Wall Street, as Bolsas aceleraram a trajetória de ganhos e fecharam a sessão em campo positivo, com destaque para a disparada de mais de 2% do Nasdaq.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BCB) divulga hoje a decisão sobre a Selic.

Notícias que movimentaram o Ibovespa hoje

FOMC

Autoridades monetárias do banco central dos EUA elevaram a taxa de juros do país em 0,75 ponto percentual, a 1,5-1,75%.

O aperto monetário – o maior desde 1994 – coloca a taxa de juros ao nível mais alto desde março de 2020.

O Fed voltou a dizer que reduzirá seu balanço patrimonial em US$ 47,5 bilhões por mês, aumentando o ritmo mensal para US$ 95 bilhões em setembro.

Além disso, eles aumentaram as projeções para a meta dos juros nos próximos anos por conta da inflação mais apertada.

A mediana da expectativa para a taxa básica de juros subiu para 3,4% até o fim de 2022 (contra 1,9% projetado em março).

Para 2023, a meta foi revisada para 3,8%, de 2,8% em março. A taxa estimada para o fim de 2024 é de 3,4%.

O Fed também revisou as estimativas para a inflação, que deve terminar o ano em 5,2%, acima da previsão de 4,3% em março.

Copom

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BCB) divulga logo mais o resultado da reunião de dois dias para decidir o rumo dos juros no Brasil.

O consenso do mercado é de que o BC comunique uma elevação de 0,5 ponto percentual, aumentando a Selic a 13,25% ao ano.

Reestruturação da Natura

A Natura (NTCO3) foi um dos destaques positivos do Ibovespa nesta quarta. Os papéis da empresa de cosméticos dispararam quase 8% após anúncio de reestruturação.

Fábio Barbosa, ex-presidente do Santander Brasil (SANB11) e do Grupo Abril, assume o comando da companhia. Ele substituirá Roberto Marques, que se aposentará no fim do ano.

De acordo com a Natura, a reorganização visa elevar a agilidade das unidades de negócios da empresa.

A Natura disse que a transição para uma estrutura mais simples tem como objetivo “aumentar a responsabilidade de suas empresas e marcas”.

Vale lembrar que a Natura reportou no primeiro trimestre do ano um prejuízo líquido acima do esperado. As perdas dispararam de R$ 155,2 milhões no início de 2021 para R$ 643,1 milhões por conta da pressão das despesas financeiras e pelo recuo do Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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