Comprar ou vender?

Ibovespa: O que falta para um rali consistente da Bolsa brasileira, segundo o JP Morgan

06 jun 2023, 17:25 - atualizado em 06 jun 2023, 17:29
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Aprovação do novo marco fiscal na Câmara, avaliam, afastou por algum tempo a sombra de fragilidade das contas públicas. (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

O rali da Bolsa brasileira vai começar quando as taxas de juros passarem a cair de maneira consistente, disse o JP Morgan em relatório assinado por Emy Shayo Cherman e equipe. Nesta terça-feira (6), o Ibovespa subia 1,7%, aos 114,6 mil pontos, e avançava 7,7% neste ano.

Em relatório sobre os mercados latinos, o banco reforçou a preferência pelo Brasil e destacou que, em mercados emergentes, assim como o México, o país é uma opção interessante por estar longe dos problemas geopolíticos e ter contas externas robustas.

Os analistas acrescentaram que México ainda é visto como um mercado defensivo e que o Brasil é positivamente influenciado por estímulos na China, dado o peso de commodities. O JP Morgan reforçou para as ações brasileiras a recomendação overweight (exposição acima da média do mercado, equivalente à compra).

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Ibovespa tem série de influências positivas

O JP Morgan vê a Bolsa brasileira como a “história mais fácil” em mercados emergentes, dado múltiplo preço sobre lucro de 7 vezes. E a tese, disse o banco, fica mais interessante à medida em que o PIB é revisado para cima (agora em 1,7%, contra 0,5% no início do ano).

Os analistas também destacaram que a inflação está melhor do que o esperado anteriormente (5,2% para 2023 e 3,5% para 2024) e chamaram a atenção para os números acima das expectativas na temporada de resultados corporativos.

A aprovação do novo marco fiscal na Câmara, avaliam, afastou por algum tempo a sombra de fragilidade das contas públicas. Em seguida, pontuam os analistas, a reforma tributária deve ser mais um catalisador positivo, “ainda que com impactos controversos em determinados setores e empresas específicas”.

“Do ponto de vista político, o Congresso tem sido o guardião da política econômica, levando à aprovação de questões necessárias e bloqueando a reversão de reformas anteriores”, afirma ainda o JP Morgan. 

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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