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Ibovespa se segura em Wall Street para evitar o pior

14 mar 2023, 12:56 - atualizado em 14 mar 2023, 13:00
Ibovespa, ações
Ibovespa repercute a alta em Wall Street com a esperança de juros mais baixos (Imagem: Diana Cheng/Money Times)

O Ibovespa sobe nesta terça-feira (14), tentado segurar a segunda alta consecutiva, puxado por Wall Street. Por volta das 12h37, o índice brasileiro subia 0,58%, enquanto Nasdaq saltava 2,39% e S&P 500 exibia alta de 0,60%.

Nos Estados Unidos, a esperança é de que o colapso do SVB Financial Group e do Signature Bank limite a alta dos juros pelo Federal Reserve, o banco central americano.

De acordo com a Reuters, operadores mantiveram as apostas de uma alta de 25 pontos-base na próxima reunião do Fed em março, com as chances de uma pausa caindo um pouco para 17%.

Outro indicador visto com a atenção pelos investidores foi o resultado da inflação ao consumidor norte-americano (CPI).

O índice subiu 0,4% na base mensal e avançou 6% no confronto anual, ficando em linha com as estimativas do mercado.

“O indicador se tornou ainda mais importante após os investidores migrarem suas apostas em relação ao processo de elevação de juros nos EUA. Agora, a maior parte estima que o BC americano deve subir os juros em 0,25 p.p. na próxima reunião, mas parte do mercado já prevê manutenção dos juros”, destaca  a Ágora Investimentos.

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No Brasil, as expectativas seguem em torno da apresentação do novo arcabouço fiscal e maior detalhamento da Reforma Tributária.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve apresentar e discutir a proposta junto ao vice-presidente, Geraldo Alckmin.

Ibovespa: evitar o pior

A equipe da Ágora lembra que o Ibovespa apresentou forte volatilidade na última sessão, ameaçando perder o suporte dos 103.000 (mínima intradiária em 102.254), mas acabou encerrando o dia acima deste patamar, com os comprados tentando formar fundo na região.

“Graficamente a tendência permanece de baixa (topos e fundos descendentes) e na perda definitiva dos 103.000, o índice terá próxima projeção de objetivo nos 98.000/95.000, passando antes pelo apoio intermediário marcado aos 106.300 pts”, calcula.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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