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Ibovespa: YDUQ3 e CASH3 derretem mais de 9% após resultados; frigoríficos ganham impulso com dólar

16 ago 2022, 17:40 - atualizado em 16 ago 2022, 17:40
Méliuz
O Méliuz (CASH3), que divulgou seus resultados na noite de ontem, despencou 9,8% (Imagem: Facebook/Méliuz)

Após uma sessão de altos e baixos, o Ibovespa (IBOV) conseguiu fechar em alta de 0,43% nesta terça-feira (16), mantendo-se no patamar dos 113 mil pontos.

O pregão foi marcado pela bateria de resultados do dia anterior. Empresas que reportaram seus números referentes ao segundo trimestre do ano figuraram entre os destaques do principal índice da B3 (B3SA3).

Yduqs (YUDQ3) liderou as quedas do Ibovespa. As ações da empresa de educação terminaram o dia derretendo 11,76%, a R$ 14,03 cada. A companhia mostrou reversão de lucro, concluindo os três últimos meses encerrados em junho com prejuízo líquido de R$ 63,3 milhões.

O Méliuz (CASH3), outra empresa que divulgou seus resultados na noite de ontem, despencou 9,8%. A empresa de produtos e serviços financeiros apresentou prejuízo de R$ 28,2 milhões, motivado pelo fato de os custos e despesas terem crescido devido ao desenvolvimento de seus produtos.

Rede D’Or (RDOR3) registrou desvalorização de 3,97%, com investidores reagindo à queda de 25% do lucro.

O IRB (IRBR3) encerrou em alta de 3,85%, mesmo após divulgar prejuízo de R$ 373 milhões.

Os papéis dos frigoríficos foram o destaque positivo da sessão. BRF (BRFS3), JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3) subiram 6,53%, 4,89% e 4,78%, respectivamente, devido à alta do dólar.

A moeda americana vem subindo devido à diminuição da aversão a risco e risco de recessão global, afirma Marcus Labarthe, sócio-fundador da GT Capital Investimentos.

“Tivemos números bons e melhores do que o esperado relacionados à economia americana. Então, o mercado passou a acreditar que a desaceleração não vai vir tão rápido”, comenta.

A alta do dólar também acontece devido à queda recente, com a moeda chegando a bater quase R$ 5.

“É normal termos esse ajuste em meio ao cenário turbulento que vivemos”, diz Labarthe.

Para completar, Labarthe explica que o início das eleições no Brasil traz mais volatilidade à Bolsa, fazendo com que o investidor passe a preferir ativos mais seguros em dólar.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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