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Indústria siderúrgica vive melhor cenário em anos

16 dez 2020, 12:46 - atualizado em 16 dez 2020, 12:46
Gerdau, linha de produção de aços longos
O BTG Pactual acredita que uma recuperação em “V” está a caminho para o setor, com os aços longos mostrando uma performance melhor do que os planos (Imagem: Facebook/Gerdau)

Os dados divulgados pelo Instituto Aço Brasil referentes ao mês de novembro sugerem uma recuperação da indústria siderúrgica. Essas são notícias positivas para o setor e corroboram com a visão otimista dos analistas sobre as empresas.

No mês passado, a produção de aço atingiu 2,9 milhões de toneladas, representando um crescimento de 11,2% em relação ao mesmo período do ano passado e de 6,1% ante outubro. As vendas também subiram. No mercado doméstico, houve avanço de 12,9%.

A produção de laminados longos se sobressaiu ao volume de laminados planos produzidos. A primeira categoria registrou alta de 13,8% na comparação ano a ano, enquanto a segunda cresceu 6,5%.

De acordo com o BTG Pactual (BPAC11), esse é o melhor cenário observado para a siderurgia em anos. O banco acredita que uma recuperação em “V” está a caminho, com os aços longos mostrando uma performance melhor do que os planos por uma grande margem em força estrutural decorrente do mercado de construção.

“Em nosso opinião, um crescimento mais forte de receita levará a um consenso materialmente mais alto nos próximos meses, embora grande parte disso já esteja precificado”, avaliaram os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner, em relatório divulgado ontem.

O BTG reiterou a preferência pela Gerdau (GGBR4) no setor, indicando a compra da ação. Enquanto isso, a companhia permanece cautelosa com a CSN (CSNA3).

2021

De acordo com o Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço, o setor de distribuição de aços planos projeta um crescimento entre 8% e 10% nas vendas de 2021, considerando que os estoques não estarão totalmente recuperados no início do ano (mesmo assim, a recuperação vai acontecer, segundo a XP Investimentos).

Em novembro, as vendas dos distribuidores apresentaram um aumento de 15,8% no comparativo anual, mas recuaram quase 9% em relação a outubro.

No acumulado do ano, as vendas mostraram crescimento anual de 6%, para 3,3 milhões de toneladas.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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