Economia

ING: O que esperar do corte de produção do petróleo?

07 dez 2018, 18:19 - atualizado em 07 dez 2018, 18:19

Petrobras

A decisão feita pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de cortar a produção da commodity para 1,2 milhão de barris por dia durante um período de seis meses, a começar pelo primeiro dia de janeiro, levantou questões importantes para a economia global, além de reacender a tensão presente entre alguns países envolvidos.

Durante essa semana, o Irã, por exemplo, foi direto ao dizer que, dadas as sucessivas sanções impostas pelos Estados Unidos, o país iria apoiar o acordo caso estivesse isento de fazer os cortes, o que levou à prolongação das negociações. O que ficou estabelecido foi que tanto Irã, Venezuela e Líbia não irão seguir as regras que limitam a produção.

Mas o que isso quer dizer para o mercado e de que forma isso impactará na economia mundial? Segundo Warren Patterson, estrategista de commodities do banco ING, caso todos os países se comprometam a cumprir o acordo, haverá uma retomada do balanço econômico global na primeira metade de 2019, fato acentuado pela decisão do Canadá de cortar a produção para 325 mil barris de petróleo por dia.

“Como resultado desses cortes, não deixamos de lado a possibilidade de que os preços voltem a U$ 70 por barril no curto prazo”, afirma Patterson. A projeção do banco sobre o brent para 2019 é de U$ 70 por unidade.

Ainda assim, existe muita incerteza conforme 2019 se aproxima. De acordo com Patterson, não se sabe ao certo o posicionamento do presidente norte-americano Donald Trump quanto à decisão da Opep em relação aos cortes. As negociações entre o país estadunidense e a China também podem influenciar no agravamento das preocupações em relação ao petróleo, sem contar que o mercado está atento à produção e exportação do combustível iraniano ao passo que abril, data de expiração do acordo que permite que países aprovados pelos Estados Unidos comprem o petróleo do Irã, está chegando.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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