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Investidores de empresas do setor de consumo em cautela diante das incertezas do mercado

10 mar 2020, 16:17 - atualizado em 10 mar 2020, 16:19
Banco do Brasil
A equipe do banco destaca que o Ibovespa iniciou fevereiro em recuperação, em resposta a algumas medidas tomadas pelos governos de grandes economias (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O BB Investimentos (BB-BI) apresentou relatório nesta terça-feira avaliando a razão para o despenho abaixo do Ibovespa do índice de ações de empresas de consumo em fevereiro (Icon).

Entre as razões, os riscos de uma possível retração no consumo, uma eventual quebra na cadeia logística envolvendo fornecedores chineses e a valorização da taxa de câmbio, pressionando o preço dos produtos importados e, consequentemente, o poder de compra dos consumidores.

Nesse cenário de incertezas que afetam as expectativas de crescimento global, o índice Icon acompanhou a queda observada no mercado de ações e registrou queda de 10% em fevereiro, com o Ibovespa perdendo 8,4% no mesmo mês.

A equipe do banco destaca que o Ibovespa iniciou fevereiro em recuperação, em resposta a algumas medidas tomadas pelos governos de grandes economias para conter os impactos do coronavírus na economia global. No entanto, durante a última quinzena prevaleceu o sentimento de cautela diante da situação do coronavírus.

Entre as empresas do universo de cobertura do BB-BI, PCAR3 (-15,2%), BTOW3 (-12,7%) e LLIS3 (-10,7%) foram as que apresentaram pior desempenho.

Outro ponto de destaque é que Lojas Renner (LREN3), Magazine Luiza (MGLU3), Raia Drogasil (RADL3), Grupo Pão de Açúcar (PCAR4), B2W Digital (BTOW3) e Lojas Americanas (LAME4) divulgaram seus resultados do 4T19 em fevereiro e, no geral, se alinharam ao que era esperado pelo BB-BI.

Em março, na mesma toada negativa, o Icon acumulava perdas de 12,45% ate as 14h45 desta terça-feira, desta vez um pouco melhor que o desempenho de -14% do Ibovespa no período.

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